“Queridinhas do Gov.br”: produtoras de eventos e restaurantes de luxo em Manaus ganham incentivos federais milionários; veja lista
Amazonas – O Ministério da Fazenda divulgou pela primeira vez uma lista detalhada das empresas beneficiadas por renúncias fiscais no Brasil. A iniciativa busca aumentar a transparência em torno de um tema polêmico, que frequentemente levanta debates sobre o impacto das isenções na arrecadação e os critérios para a concessão desses benefícios. O levantamento revelou valores significativos destinados a empresas do Amazonas, especialmente nos setores de comunicação, alimentação e entretenimento.
No setor da Alimentação, a Cachaçaria do Dedé recebeu R$ 1.926.922,01;
Outras empresas do segmento incluem:
Restaurante Banzeiro, administrado pela MARAVILHA ALIMENTOS LTDA, foi beneficiado com R$ 89 mil.

Pobre Juan: R$ 92.388,41;
Coco Bambu: R$259.326,26;

Tio Armênio: R$ 174 mil;

Picanha Mania: R$ 179 mil;
Camarão e Cia: R$ 28 mil.
Restaurante Felicori: R$ 284.035,10
Moai Restobar: R$ 74.155,23

Moquem do Banzeiro: R$ 225.774,82



A PUMP custou R$452.390,57 ao contribuinte brasileiro em 2024:
O Porão do Alemão, do vereador em exercício William Alemão, recebeu R$ 71.546,34.
Comunicação
Entre as maiores contempladas no estado, destaca-se a Rede Amazônica, que recebeu R$ 2,2 milhões, seguida pela Rádio Difusora do Amazonas, com R$ 287 mil.
Ainda tem M1 Eventos, Salomé Bar, All Night, Morada do Peixe etc. A Lista ficaria muito extensa e pode ser conferida no seguinte link por qualquer cidadão.
Revolta
A divulgação dos valores de renúncias fiscais recebidas por grandes empresas no Amazonas levantou um questionamento contundente entre a população: “por que empresários ricos e famosos continuam sendo beneficiados por incentivos federais, enquanto pequenos comerciantes e trabalhadores enfrentam dificuldades para crescer?”
Para muitos, a concessão de incentivos fiscais a empresas já consolidadas, como as envolvidas nos setores de comunicação, alimentação e entretenimento, é vista como um reflexo da desigualdade no tratamento dado a grandes empresários e pequenos empreendedores. “É revoltante. Enquanto nós, pequenos comerciantes, lutamos para pagar impostos e manter os negócios funcionando, esses gigantes recebem benefícios milionários. Onde está a justiça nisso?”, criticou uma pequena empresária do Armando Mendes que não receber qualquer incentivo público.





















