Black Friday 2025: saiba quando acontece e quais ofertas já estão valendo no Brasil
Brasil – A Black Friday 2025 ainda não chegou oficialmente, mas o comércio brasileiro já entrou em clima de descontos. Tradicionalmente marcada para a última sexta-feira de novembro, logo após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos — neste ano, dia 28 —, a data vem sendo antecipada por grandes redes e lojas on-line, que lançam promoções ao longo de todo o mês para atrair consumidores.
A campanha, criada nos EUA e incorporada ao calendário nacional em 2010, tornou-se uma das datas mais importantes para o varejo no Brasil. Shoppings, comércios de rua e plataformas digitais já registram aumento na procura por eletrônicos, eletrodomésticos, roupas e cosméticos, impulsionados pela promessa de descontos expressivos e pela proximidade do Natal.
Mas, se por um lado as vitrines prometem “até 70% off”, especialistas alertam que o consumidor deve redobrar a atenção. Isso porque, junto com as ofertas reais, crescem também os riscos de golpes e falsas promoções — as chamadas “black fraudes”.
“O ideal é pesquisar com antecedência, acompanhar a variação de preços e comparar os valores nas semanas anteriores”, orienta o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes.
Segundo ele, apesar do otimismo do setor, o alto endividamento das famílias brasileiras, que chegou a 79,5% em outubro, pode limitar as vendas.
“Mesmo com o mercado de trabalho em recuperação, o nível de inadimplência continua elevado e isso reduz o poder de compra. O comércio precisa agir com cautela”, avalia.
Fique atento às armadilhas
Para fugir de promoções enganosas, especialistas recomendam verificar o histórico de preços em sites de comparação, conferir a reputação das lojas e desconfiar de descontos muito acima da média.
Outra dica é ficar atento aos sinais de golpe, como links enviados por e-mail ou redes sociais com ofertas “imperdíveis” e prazos curtos para pagamento.
De “sexta-feira negra” ao dia mais lucrativo do varejo
A origem do nome Black Friday tem diferentes versões. Uma das mais aceitas remonta à Filadélfia, nos anos 1960, quando policiais usavam o termo para descrever o caos no trânsito após o feriado de Ação de Graças. Mais tarde, o termo foi reinterpretado pelo varejo como um momento positivo, em que as lojas “voltavam ao azul” (back to black) — ou seja, saíam do prejuízo e voltavam ao lucro.
Com o tempo, a tradição se espalhou pelas Américas. Hoje, México, Canadá e Brasil têm suas próprias versões da data. Aqui, grandes redes chegam a montar “salas de guerra” para acompanhar o volume de vendas em tempo real.
E depois da sexta?
A maratona de descontos não termina na Black Friday. A Cyber Monday, na segunda-feira seguinte (1º de dezembro), foca em promoções de eletrônicos e tecnologia, estendendo o movimento de compras e consolidando o período como o mais forte do varejo no ano.


