Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Senadora Damares Alves destaca história da anistia no Brasil: “É um ato legítimo do povo”; veja vídeo

Compartilhe
Senadora Damares Alves destaca história da anistia no Brasil: “É um ato legítimo do povo”; veja vídeo

Brasil – Na noite de quinta-feira (3), a senadora Damares Alves publicou um vídeo em suas redes sociais abordando a história da anistia no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. O conteúdo, extraído de um discurso proferido por ela na Tribuna do Senado, busca contextualizar e valorizar o conceito de anistia como parte integrante da trajetória do país. Em tom otimista, a senadora convidou seus seguidores a refletirem sobre o tema e anunciou sua participação em uma manifestação marcada para o próximo domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo, com a legenda “Dia 6 eu vou para a Paulista. Anistia Já!” no Instagram.

No vídeo, Damares explica que a palavra “anistia” tem origem grega e significa “esquecimento”, sendo um ato pelo qual uma autoridade concede perdão a indivíduos implicados em crimes, geralmente de caráter político. Ela enfatiza que a prática não é uma invenção recente ou exclusiva de determinados grupos políticos, mas uma tradição consolidada na história brasileira. “Tem muita gente achando que essa coisa de anistia são os bolsonaristas que inventaram ou a direita que inventou agora. Mas não, existe uma tradição no país”, afirmou.

Confira:

A senadora traçou um panorama histórico, citando exemplos que remontam ao período colonial, como os movimentos contra a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão, em 1684, e a Guerra dos Emboabas, em 1708, que terminaram com a repressão, prisão e posterior anistia dos envolvidos. Ela destacou ainda rebeliões do período imperial, como a Confederação do Equador (1824), a Cabanagem (1840), a Balaiada (1840), a Sabinada (1838) e a Farroupilha (1845), todas marcadas por repressão seguida de perdão político aos insurretos que se submeteram à ordem legal.

No período republicano, Damares mencionou marcos como a anistia de 1895, concedida pelo presidente Prudente de Moraes a militares envolvidos em conflitos dos primeiros anos da República, e a de 1906, que beneficiou participantes da Revolta da Vacina Obrigatória. Outros exemplos incluem a anistia de 1910, para os revoltosos da Revolta da Chibata, e a de 1930, decretada por Getúlio Vargas após a Revolução de 30, abrangendo civis e militares envolvidos em movimentos revolucionários.

Ao abordar o século XX, a senadora lembrou a anistia de 1945, também sob Vargas, que libertou 565 presos políticos, incluindo Luiz Carlos Prestes, e a de 1956, no governo Juscelino Kubitschek, que alcançou participantes de rebeliões entre 1955 e 1956. Ela destacou ainda a Lei de Anistia de 1979, uma das mais conhecidas, que abrangeu crimes políticos cometidos durante o regime militar, e a ampla anistia de 1996, regulamentada em 2001, que trouxe reparação econômica aos anistiados.

Em um tom de união e esperança, Damares concluiu seu discurso afirmando que o clamor popular pelo perdão é legítimo e histórico. “Se queremos novamente nos unir como nação e avançar política e economicamente, precisamos curar essa ferida, perdoar os que erraram e ajudar nosso povo a seguir em frente”, declarou. Ela conectou essa reflexão ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o domingo (6), na Avenida Paulista, descrevendo-o como um movimento popular que ecoa uma tradição brasileira, e não uma iniciativa isolada de um grupo político.

A manifestação, chamada de “Anistia Já”, busca reunir apoiadores em São Paulo para defender a causa, reforçando a mensagem de Damares de que o perdão é um valor enraizado na história do povo brasileiro. Com seu discurso, a senadora projeta uma visão positiva, apostando na reconciliação como caminho para o futuro do Brasil.

Veja o vídeo completo:

 



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais