Saiba quem são as empresas que venceram contratos de R$ 1,6 milhão com material esportivo em Benjamin Constant
Amazonas – A Prefeitura de Benjamin Constant está no centro de uma forte onda de indignação popular após homologar mais de R$ 1,6 milhão em contratos para a compra de material esportivo.
A denúncia foi levantada por moradores, que alegam falta de transparência, descontrole nos gastos públicos e possível superfaturamento nos contratos.
O processo licitatório, realizado sob o Pregão Presencial nº 030/2025, teve como objetivo abastecer diversas secretarias do município com materiais esportivos, mas os valores milionários chamaram atenção e geraram suspeitas de irregularidades.
Em grupos de WhatsAp e redes sociais, cidadãos têm denunciado o que chamam de “gasto irresponsável com dinheiro público”.
Para muitos, é inexplicável que uma cidade com tantas necessidades básicas esteja destinando uma quantia tão elevada para itens esportivos, sem qualquer detalhamento público do que, exatamente, será adquirido.
“O hospital municipal vive com falta de insumos, escolas com estrutura precária, ruas esburacadas, e a prefeitura gasta mais de R$ 1,6 milhão com bolas, redes e cones? Isso é uma vergonha!”, criticou uma moradora.
Os contratos foram adjudicados e homologados em favor de oito empresas, com valores expressivos, como mostram os dados abaixo:
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R. Bastos da Silva – EPP: R$ 500.410,00
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Connect Produtos e Serviços de Informática LTDA – ME: R$ 416.536,00
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M. S. Essencial LTDA – EPP: R$ 363.676,90
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R. Y. R. de Aquino – ME: R$ 178.875,00
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A. I. G. Comercial LTDA: R$ 101.920,00
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J. C. G. da Costa – EPP: R$ 71.624,20
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E. L. dos Santos Construção LTDA – EPP: R$ 42.181,00
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Licitar Comércio de Produtos Alimentícios LTDA – EPP: R$ 9.509,70
A prefeitura não divulgou a lista completa dos itens licitados, apenas os números dos lotes e valores globais por empresa.
Essa falta de transparência é mais um ponto que revolta a população, que cobra explicações imediatas do prefeito Semeide Bemerguy Porto, responsável por assinar a homologação.
Com a crescente insatisfação popular, lideranças comunitárias e vereadores da oposição prometem acionar o Ministério Público do Amazonas (MPAM) para investigar possíveis atos de improbidade administrativa e desvio de finalidade no uso de recursos público
“É no mínimo suspeito. Sem detalhamento, sem justificativa clara, e com empresas desconhecidas.
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