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Prefeito David Almeida reforça compromisso com a transparência e responde a críticas em live com a imprensa; veja vídeo

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Prefeito David Almeida reforça compromisso com a transparência e responde a críticas em live com a imprensa; veja vídeo

Manaus – Em uma transmissão ao vivo que durou mais de uma hora nesta quinta-feira (13/11), o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), reuniu jornalistas dos principais veículos de comunicação de Manaus, incluindo o Portal CM7 Brasil, para abordar com transparência temas polêmicos e críticas na sua gestão. Com tom sereno, Almeida defendeu a lisura de sua administração, destacou conquistas em licitações e infraestrutura, e rebateu acusações pessoais, atribuindo-as a “matérias requentadas” de adversários políticos. “Quem cala consente. Como não tenho nada a temer, respondo a tudo e a todos”, afirmou.

Esclarecimentos sobre denúncias do MPAM

A live começou com questionamentos sobre investigações no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) envolvendo suposto favorecimento a empresas de familiares. Almeida explicou que as denúncias remontam a 2024 e 2025, incluindo viagens particulares pagas com recursos próprios durante recesso de Carnaval. “Mostrei comprovantes: saí com minha esposa, usei minhas economias. Não houve dinheiro público”, disse. Sobre a sogra, citada em quebra de sigilo fiscal, esclareceu: “Ela era funcionária de uma empresa com contrato antigo, saiu há três anos e nunca foi sócia ou participou de licitação. É perseguição a quem não deve nada”.

Críticas a ataques pessoais e defesa da família

O prefeito criticou ainda quem ataca a sua família e sua vida privada.”Ninguém contesta saúde, educação ou infraestrutura. Atacam a vida pessoal, até meu tênis”, ironizou, enfatizando a tranquilidade com as apurações do Ministério Público. “A justiça é séria e vai comprovar: não há ilegalidade em viajar com recursos próprios”.

Confronto sobre rejeição de contas de 2017

Em um dos momentos mais contundentes da live, o prefeito David Almeida enfrentou diretamente a tentativa da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) de rejeitar suas contas de 2017, quando exerceu o governo interino por cinco meses. “Fui governador na excepcionalidade, mas a Assembleia disse que eu não fui – retiraram meus seguranças. Agora querem me tornar inelegível com contas aprovadas pelo TCE”, ironizou. Ele destacou que não existe precedente no Brasil de um órgão técnico aprovar e o legislativo rejeitar, classificando a manobra como “absurda” e obra de “três ou quatro deputados teleguiados, petelecos querendo prestígio político”. Segundo Almeida, a lei só permite inelegibilidade por rejeição com dolo evidente e desvio de recursos – o que não ocorreu. “As contas do Melo, do Amazonino e as minhas foram aprovadas. Em março saberemos quem guia esses drones. Se estiverem ligados a quem apoio, retiro o apoio na hora”, alertou, isentando a Assembleia como instituição e garantindo que a decisão não o preocupa.

Alianças políticas e elogios a Omar Aziz e Eduardo Braga

Em diversos momentos da live, o prefeito David Almeida reforçou sua aliança política com o senadores Omar Aziz e Eduardo Bragam, destacando-os como parte dos poucos parlamentares federais que efetivamente destinam recursos para Manaus. “Senador Omar, senador Eduardo, sou grato a eles que estão ajudando a cidade de Manaus porque reconhecem”, afirmou. Ele elogiou a parceria em emendas parlamentares, contrastando com deputados federais que considera “inúteis” para a capital, e incluiu Omar entre os aliados que fazem diferença. Sobre as articulações para 2026, confirmou que Omar já elogiou publicamente sua filha – indicada como possível vice-governadora – e que a aliança segue firme, desde que não haja “fogo amigo”. “Continuo aliado deles. Só que existem momentos que você tem que reagir se não tem o apoio”, ponderou, deixando claro que Omar permanece no núcleo de sustentação política da gestão.

Ariel como vice de Omar

E reforçou: “Não corro atrás de prefeitos ou partidos. Meu foco é Manaus”. Ele salientou ainda parceria com o vice-governador Tadeu de Souza e reforçou ainda mais o nome da filha como uma vice em eventual chapa com Omar Aziz

Deputados federais elogiados e criticados

Já sobre os deputados federais que tem ajudado Manaus, ele citou: “Pauderney tem enviado, deputado Átila, deputado Silas, deputada Adail”. Ele anunciou que, ainda naquela semana, daria ordem de serviço para asfaltamento de um ramal com emenda de Saulo Viana, e no domingo seguinte inauguraria outro com Eduardo Braga no ramal da Fazenda Esperança.

No entanto, em tom incisivo, o prefeito David Almeida criticou deputados federais que, apesar de eleitos com votos da capital, destinam poucos recursos à cidade. “Quanto que o Alberto Neto destinou pra Manaus? O Amom e o Alberto Neto não representam, são inúteis pra Manaus. Não mandam nada pra Manaus e, quando mandam, mandam migalhas”, afirmou. “Esses caras não merecem a consideração do povo que os elegeu”, completou, reforçando que Manaus, quinta maior economia do Brasil, sobram apenas 3% dos recursos gerados localmente para investimentos, que os parlamentares deveriam ajudar por meio das emendas.

Resposta às críticas sobre infraestrutura e tragédia na Djalma Batista

Ao rebater críticas à infraestrutura viária em período chuvoso, o prefeito David Almeida lamentou o uso político de uma tragédia na avenida Djalma Batista para atacá-lo, destacando o caráter oportunista de adversários. “Na Djalma Batista, passam 120 mil carros por dia. Um acidente, uma fatalidade – e usaram a tragédia de uma mãe e criança para auferir dividendos políticos. Quem faz isso demonstra o caráter de um sujeito desses”, disparou, referindo-se implicitamente ao caso da biomédica grávida Giovana Ribeiro da Silva, morta em junho de 2025 ao cair de moto em um buraco na via. Ele defendeu que a avenida registra poucos acidentes fatais no ano (apenas um, segundo ele) e cobrou responsabilidade coletiva: “Quantos quilos de asfalto esses críticos deram para ajudar? Deputados estaduais têm R$ 650 milhões em emendas anuais, mas ninguém fecha um buraco ou limpa nada”.

Ainda na infraestrutura, defendeu o recapeamento de 3.700 ruas – recorde histórico – e programas como tapa-buracos em bairros. “Manaus tem 17 mil ruas; buracos existem, mas atacam quem mais fez”. Na previdência municipal, explicou a reforma como “amarga, mas necessária”: déficit de R$ 110 milhões este ano pode saltar para R$ 380 milhões sem mudanças. “Garantimos aposentadorias futuras. Contribuição sobe de 24% para 28%, mas protegemos servidores”.

Reforma da previdência municipal: “amarga, mas necessária”

Em um dos momentos mais didáticos da live, o prefeito David Almeida explicou a reforma da previdência municipal como medida “amarga, mas inevitável” para garantir o pagamento futuro dos aposentados. “O fundo financeiro é deficitário: este ano, previ R$ 8 milhões, mas já aportei R$ 110 milhões. Sem a reforma, em 2026 serão R$ 380 milhões; com ela, R$ 170 milhões”, alertou. Ele lembrou que a lei federal de 2019 obrigou estados e municípios a se adequarem, mas Manaus segurou por seis anos. “Contribui 25 anos com 14% para receber 100% por 30 anos – a conta não fecha, é para quebrar”, exemplificou. A proposta eleva a alíquota patronal de 24% para 28%, protege servidores em transição (especialmente professores) e permite aposentadoria no teto da carreira. “Publiquei 30 mil processos: mais de 10 mil professores beneficiados, cerca de 2 mil se aposentarão. Faço concurso para renovar quadros, mas sem reforma, quem entrar hoje não receberá em 2030”, enfatizou. Sobre a greve, esclareceu que o movimento é liderado por uma associação dissidente, não pelo sindicato oficial, e que o diálogo foi exaustivo: “45 dias na Câmara, audiências públicas – ninguém apresentou emenda. A necessidade fala mais alto que o discurso”.

Investimentos inéditos em segurança pública e saúde

A Segurança pública e a saúde também ganhoram destaque na fala do prefeito de Manaus: “80% dos presos no AM estão no tráfico. Invisto R$ 120 milhões no SAMU (80% municipal) e na Guarda Municipal, com 910 agentes até 2026”. Em um dos trechos mais enfáticos da live, o prefeito David Almeida defendeu investimentos inéditos em segurança pública, área que não é de sua competência constitucional, mas que ele assumiu devido à gravidade do problema em Manaus. “Pela primeira vez, um prefeito investe em segurança: já temos 410 guardas armados e mais 500 patrimoniais. Vou fazer concurso para mais 590, chegando a 1.000 agentes na Guarda Municipal”, anunciou. “O combate é federal e estadual, mas não posso ver o povo sofrer. Precisamos endurecer leis contra o tráfico, investir em inteligência e equipamentos – sou contra rotulá-lo como terrorismo, para evitar fragilizar o país”, posicionou-se sobre projetos como a PL antifacção no Congresso. Almeida criticou a sobrecarga no SAMU, onde gasta R$ 120 milhões anuais (80% municipais), e apelou por divisão de responsabilidades entre entes federativos para resguardar a população do “flagelo da sociedade”.

A live reforçou a imagem de um gestor técnico e acessível, priorizando diálogo e resultados. “Manaus mudou: o povo chegou ao poder. Continuarei trabalhando, não brigando”, concluiu Almeida, agradecendo a imprensa e o público. A transmissão, assistida por milhares, consolida sua narrativa de transparência em meio a um cenário político efervescente.



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