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Na Comissão de Infraestrutura, Plínio Valério cobra soluções para o abandono das cidades do interior

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Na Comissão de Infraestrutura, Plínio Valério cobra soluções para o abandono das cidades do interior

Amazonas – Na volta ao Senado após a diligência da Comissão de Direitos Humanos a Humaitá e Manicoré, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) apelou hoje ao presidente da Comissão de Infraestrutura ( CEI) , Marcos Rogério (PL-RO) , para cobrar uma resposta urgente do Ministério da Justiça sobre o requerimento de informações da comissão para identificar quem deu a decisão judicial atendendo uma recomendação do Ministério Público do Amazonas, a pedido do Greenpeace, para as operações que destruíram flutuantes de mineração artesanal levando o caos social, comercial e ambiental a esses municípios.

No relato de Plínio á Comissão do Senado, ele explicou que:

Não tem origem de quem determinou essa operação e , mais do que nunca, é urgente a resposta do requerimento que enviado ao Ministério da Justiça sobre a operação em Manicoré e Humaitá .

Plínio relatou ainda que está sem resposta uma denúncia gravíssima de atentado contra a soberania nacional, feita em documento da Defensoria Pública do Amazonas.

O mais complicado, sabe quem provocou essa operação? O Greenpeace, que tem um instrumento chamado Papa Alpha que monitora toda a Amazônia de lá do exterior ! Foi ele que provocou essa operação. Ou seja , eles monitoram lá, acionam o Ministério Público que de forma obediente e colonial atende .

Monitoram uma área e comunicam o Ministério Público: olha tem garimpo ilegal no território tal, o Ministério Público , obediente, vai lá e faz esse sacrilégio, denunciou Plínio, mostrando o que deu origem ás operações que levaram terror á população ás margens do Rio Madeira.

Plínio elogiou a importante participação da Comissão de Direitos Humanos do Senado, que determinou , a seu pedido, a diligência para , em relatório que será enviado inclusive a órgãos internacional, mostrar o impacto social na região, a pedido do Greenpeace. A senadora Damares Alves (Republicanos) , acompanhou Plínio na Diligência da semana passada.

A senadora Damares Alves(Republicanos/DF) , que mulher formidável, chorava ! Todo tipo de coisa a gente viu . Direitos Humanos foram todos desrespeitados.

Um mulher grávida que mora ali no flutuante com uma bomba pequenininha que usam para tirar gramas, o máximo que conseguem para o mercado ou farmácia , não botam o filho na faculdade porque não tem dinheiro, não compra uma bicicleta para o filho porque não tem dinheiro.

Chegaram para ela , se não sair vão ter que sair a nado. Para uma mulher gestante com criança. O rapaz pediu pelo amor de Deus para retirar roupa, levou bala de borracha . Não podemos ficar calados, relatou Plínio.

Ele contestou informações divulgadas pelo Ministério da Justiça dando conta que a operação foi para destruir dragas, mas não tem uma draga destruída .

Mentira que é draga. Draga eles não tem coragem de destruir porque na draga vão ser recebidos a bala.

Esses leões que foram a Manicoré e Humaitá não tem coragem de enfrentar as dragas, essas sim, tiram um quilo de ouro por semana e prejudicam o meio ambiente. Eu estou falando de milhares de famílias que foram jogadas ao relento , estou falando do comércio que vai colapsar, estou falando de meio ambiente e direitos humanos, contestou Plínio.

Famílias inteiras desabrigadas vão passar fome , o comércio vai começar a desempregar, é o caos total, crianças traumatizadas vão para a escola depois de cinco dias e ficam perguntando o tempo todo se vão voltar e matar os pais . Foi helicóptero, foi bomba, uma negócio terrível, completou o senador.

Desde 2019 o Greenpeace Brasil começou a desenvolver o sistema de monitoramento remoto Papa Alpha, que utiliza radar e imagens de satélite para monitorar rios e florestas da Amazônia, impedindo inclusive a construção de estradas, como a recuperação da BR 319.

Com esse mapeamento e apoio maciço do MP/AM, essas operações tem sido realizadas impedindo qualquer possibilidade de atividade de geração de emprego e renda, inclusive as operações que expulsaram no bico do fuzil milhares de famílias de pequenos agricultores de suas terras.

“Por meio desse sistema, conseguimos monitorar de perto qualquer perturbação da floresta, ir a campo com assertividade para registrá-las e expor essas atividades ilegais na Amazônia a nível internacional”, admite Nilo D’Avila, pesquisador sênior do Greenpeace Brasil.


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