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Exclusivo: Mara Alves e Natan Macena dão calote em barqueiros e R$ 24 milhões do FUNDEB podem ter sido desviados no Careiro Castanho

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Exclusivo: Mara Alves e Natan Macena dão calote em barqueiros e R$ 24 milhões do FUNDEB podem ter sido desviados no Careiro Castanho

Amazonas – O cenário educacional em Careiro Castanho, no Amazonas, é alarmante e revoltante.

Crianças ribeirinhas estão há meses sem frequentar a escola, vítimas do descaso da prefeita Mara Alves e do secretário de Finanças e ex-prefeito Natan Macena, acusados de negligência e possível desvio de recursos públicos.

O problema afeta diretamente o transporte escolar ribeirinho. Barqueiros que levam os alunos para as escolas estão sem receber salários e não há combustível para realizar as viagens, deixando milhares de crianças isoladas.

“Estamos parados, sem dinheiro e sem combustível. As crianças não vão à escola, e ninguém se preocupa”, desabafa Thaís Oliveira, barqueira e mãe de aluno.

A infraestrutura escolar também é crítica: salas de aula destruídas, banheiros inutilizáveis, caixas d’água comprometidas e professores ministrando aulas ao ar livre.

Famílias relatam que seus filhos estão perdendo meses essenciais de aprendizado. “É um verdadeiro abandono. Estão tirando o futuro das nossas crianças!”, afirmou o agricultor Manoel Tibúrcio.

O mais revoltante é que, de janeiro a setembro deste ano, Careiro Castanho recebeu do FUNDEB mais de R$ 24 milhões, verba destinada exclusivamente à educação básica, incluindo salários de professores, manutenção de escolas e material escolar. Mesmo com esses recursos, a prefeitura não garantiu salários, transporte ou condições mínimas para as escolas, deixando a população indignada.

Agora, surgem denúncias graves e comprovadas por documentos obtidos pelo Portal e TV CM7 Brasil no Portal da Transparência: a prefeita Mara Alves e o secretário de Finanças Natan Macena têm transferido o dinheiro do FUNDEB para a conta da prefeitura.

Um dos extratos de setembro mostra a transferência de R$ 2.876.718,00 (dois milhões, oitocentos e setenta e seis mil, setecentos e dezoito reais), levantando sérias suspeitas de que os recursos não estão sendo aplicados exclusivamente para educação.

Especialistas alertam que, se esses valores forem usados para outras despesas que não sejam da educação, isso configura pedalada fiscal, improbidade administrativa ou até desvio de verbas públicas, crimes que colocam em risco o direito fundamental à educação das crianças.

Moradores denunciam a omissão da Câmara Municipal, que não fiscaliza a aplicação do dinheiro e não cobra providências da prefeita e do secretário.

As comunidades Nossa Senhora de Fátima II e Santa Maria se tornaram símbolos da negligência, com pais desesperados clamando pelo retorno das aulas. “Eles têm dinheiro, mas preferem esconder e deixar nossas crianças sem aula. Isso é crime!”, afirmou a agricultora Zivanide Rodrigues.

O quadro é alarmante: sem aulas, sem transporte, com escolas em ruínas e mais de 24 milhões do FUNDEB recebidos, com transferências suspeitas de quase 3 milhões em setembro, o futuro das crianças de Careiro Castanho está seriamente ameaçado.

A pergunta que ecoa pelo município é clara: até quando Mara Alves e Natan Macena vão continuar negligenciando a educação e colocando em risco a vida escolar das crianças do Careiro Castanho?

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