Bomba: diretor da PF afirma que jornalista português Sérgio Tavares foi monitorado nas redes sociais
Brasil – Durante uma audiência no Senado Federal nesta terça-feira (19), o diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal (DPA-PF), Rodrigo de Melo Teixeira, fez revelações marcantes. Ele reconheceu que a corporação monitorou as redes sociais do jornalista português Sérgio Tavares, detido por quatro horas no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 25 de fevereiro, após chegar ao Brasil para participar de um evento em apoio ao ex-presidente Bolsonaro.
Teixeira justificou o monitoramento devido a manifestações de Tavares que, segundo ele, “beiram o aspecto criminal”, especialmente em ataques a ministros da Suprema Corte.
Além disso, o diretor destacou declarações de Tavares questionando a integridade das urnas eletrônicas brasileiras, chamando-as de “fraudulentas”, enfatizando que não há provas de ilegalidade no processo eleitoral.
Também ressaltou que a Polícia Federal teve conhecimento do apoio de Tavares aos atos ocorridos em janeiro de 2023 através das redes sociais do jornalista. Essas revelações levantaram debates sobre os limites do monitoramento nas redes sociais e a liberdade de expressão.
