“Azarado”: após ficar de fora do 2º turno, Coronel Menezes declara apoio ao Capitão Alberto Neto
Brasil – Nesta terça-feira (8), Coronel Menezes, candidato a vice-prefeito na chapa de Roberto Cidade, anunciou publicamente seu apoio ao Capitão Alberto Neto no segundo turno das eleições para a Prefeitura de Manaus. Menezes e Roberto, que concorreram no primeiro turno com o apoio da máquina do Governo do Estado, ficaram em quarto-lugar, com 17,01% dos votos válidos.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Menezes agradeceu a acolhida recebida durante o primeiro turno e reafirmou seu compromisso com os valores conservadores. Ele destacou que sua decisão de apoiar Capitão Alberto Neto é guiada pelo “amor à cidade de Manaus e pela necessidade de uma administração mais eficiente, que atenda às demandas da população”. No entanto, quem observa as falas atuais de Menezes agora, nem imaginaria que há 6 meses, o Coronel e o Capitão Alberto Neto protagonizaram umas das brigas mais vergonhosas da política, que resultou na saída do próprio Menezes do PL e ruptura com o grupo político de Jair Bolsonaro, levando o próprio Menezes a atacar o ex-presidente.
“Quero agradecer a todos pelo carinho e consideração durante o primeiro turno. A vontade do povo é soberana, e a vida precisa seguir. Neste segundo turno, votarei no 22. Estou com esperança de que os valores que Jair Bolsonaro, meu amigo há mais de 40 anos, defende estejam presentes na próxima administração. No dia 27 de outubro, faça como eu, vote 22!”, declarou.
Azarado
Nos bastidores, o que se comenta é que Coronel Menezes parece ter um talento especial para a má sorte quando se trata de política. Depois de perder o pleito ao Senado em 2022, o qual ele teve a ousadia de comemorar a vitória antes da hora, vive outra grande derrota.
Em 2024 ele rompeu com o PL e brigou com Alberto Neto, Alfredo e até Bolsonaro. Se filiou ao PP, partido que integra o grupo centrão do União Brasil. Trocou a candidatura de vereador, ao qual certamente venceria, para ser vice de Roberto Cidade, acreditando que a máquina do Governo o catapultaria ao 2º turno. Mas a realidade o surpreendeu, e não da forma que ele esperava. Agora, para não ser completamente esquecido, resolveu voltar ao nicho conservador e tentar pedir desculpas, como quem tenta apagar um incêndio com gasolina. É, parece que a sorte não é sua amiga nas urnas! A pergunta que fica é: “será que esse azar eleitoral é contagioso?”
