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Acusados de matar palestino na saída de boate no Vieiralves irão a júri popular

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Manaus – A Justiça do Amazonas  determinou que Bruno da Silva Gomes e Robson Silva Nava Júnior enfrentem o Tribunal do Júri Popular pelo assassinato de Mohamad Manasrah, de 20 anos, e pela tentativa de homicídio contra seu irmão, Ismail Manasrah. O crime ocorreu em 8 de fevereiro de 2025, na saída de uma casa noturna no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul da capital amazonense.

De acordo com o Ministério Público, a violência teve início após uma discussão no interior do estabelecimento. Os acusados teriam usado um gargalo de garrafa para atacar as vítimas do lado de fora. A investigação revelou que Bruno se escondeu entre veículos para surpreender Mohamad, enquanto Robson agiu para distrair os amigos dos alvos e impedir a fuga.

Mohamad não resistiu aos ferimentos e faleceu, enquanto Ismail sobreviveu, mas com lesões. Durante o processo de instrução, foram ouvidos testemunhas, a vítima sobrevivente e um dos réus.

Robson, que não compareceu a algumas audiências, foi considerado revel. O juiz responsável concluiu que há indícios suficientes para que o caso seja julgado pelo júri popular, mas a definição sobre a culpa dos acusados será feita apenas no julgamento.

Bruno e Robson estão em prisão preventiva desde março, medida justificada pela gravidade do crime e pela necessidade de garantir o andamento do processo e a ordem pública, dado o impacto do caso na sociedade. A defesa dos réus ainda não se pronunciou, mas eles podem recorrer da decisão antes da definição da data do júri, que ainda não foi marcada.





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