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Italianos, japoneses e um americano entre vítimas de ataque em Bangladesh

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DACA – Pelo menos nove italianos estão entre as vítimas do ataque contra um restaurante em Daca, capital do Bangladesh, neste sábado que deixou 20 reféns mortos, além de seis dos terroristas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Itália, as autoridades ainda estão tentando confirmar o paradeiro de um décimo italiano, considerado desaparecido.

— Nós identificamos nove (italianos) mortos, há uma outra pessoa que está faltando e poderia estar escondida ou poderia estar entre os feridos. nós estamos buscando-a — afirmou o ministro de Relações Exteriores italiano, Paolo Gentiloni.

Já o governo do Japão informou que ao menos sete japoneses — cinco homens e duas mulheres — também estão entre os mortos, enquanto a Índia confirmou que uma estudante indiana de 19 anos foi vítima do ataque. O Departamento de Estado dos EUA, por sua vez, informou que há um americano entre os mortos. Mais cedo, a Universidade Emory, em Atlanta, no estado americano da Geórgia, divulgou comunicado identificando dois de seus estudantes — Abinta Kabir, natural de Miami, e Faraaz Hossain, nascido em Daca — estavam entre as vítimas.

Segundo a imprensa italiana, uma mulher de 33 anos que se instalou em Bangladesh para trabalhar há 18 meses, uma mulher de 52 anos executiva de uma empresa têxtil e um empresário independente de 47 anos, pai de gêmeos de 3 anos, estão entre os mortos. Mais cedo, o chefe de governo italiano, Matteo Renzi, havia preparado o país para as más notícias, dizendo que o país é como “uma família que sofreu uma perda dolorosa”. Os criminosos que acreditavam que estavam “destruindo nossos valores” não vão ganhar uma gota de incentivo da Itália, disse. “Nós somos mais fortes”, completou.

De acordo com uma fonte ouvida pela agência Reuters, os terroristas que invadiram o restaurante teriam ordenado que os bengalis se identificassem antes de começarem a matar os estrangeiros no local. Entre as vítimas está a esposa de um empresário italiano morta a machadadas. Ela teria sido encontrada pelo próprio marido, que passou a noite escondido atrás de uma árvore do lado de fora do restaurante enquanto os terroristas estavam dentro do estabelecimento.

Em pronunciamento na TV após cerca de cem integrantes das forças de segurança bengalis invadiram o local onde terroristas fizeram os reféns na zona diplomática da capital de Bangladesh, a primeira-ministra do país, Sheikh Hasina, defendeu a operação e questionou a fé dos terroristas, supostamente ligados ao grupo extremista muçulmano Estado Islâmico.

– Foi um ato extremamente hediondo. Que tipo de muçulmanos são essas pessoas. Elas não têm nenhuma religião – afirmou Hasina, que declarou dois dias de luto oficial nacional em razão do ataque e acrescentou que o país iria se levantar e lutar contra a “ameaça terrorista” que se instalou em Bangladesh.

O Papa Francisco também condenou o ocorrido, classificando os ataques de “atos bárbaros que são ofensas contra Deus e contra a Humanidade”, em um telegrama de condolências enviado a Bangladesh.


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