Rompimento de barragem devasta área turística no Tocantins e deixa rastro de destruição; veja vídeo
Brasil – Um rompimento de barragem ocorrido no sudeste do Tocantins provocou danos severos a um ponto turístico conhecido da região e acendeu o alerta sobre a segurança de empreendimentos do tipo no estado.
O incidente atingiu o Balneário Ribeirão Bonito, no município de Ponte Alta do Bom Jesus, surpreendendo moradores, turistas e comerciantes.
Imagens de antes e depois mostram o contraste do local: onde antes havia águas tranquilas e estrutura voltada ao lazer, agora restam lama, destroços e prejuízos.
A força da água liberada após a falha na barragem avançou rapidamente, invadindo áreas às margens do ribeirão e obrigando pessoas a deixarem o local às pressas.
De acordo com as informações apuradas, o rompimento ocorreu durante obras em uma pequena central hidrelétrica, no momento em que era realizado o fechamento do vertedouro da barragem. A estrutura não suportou a pressão, resultando na liberação repentina de um grande volume de água.
Comerciantes que dependem do turismo relatam perdas significativas, incluindo equipamentos, móveis e mercadorias.
Muitos afirmam que não houve tempo para retirar nada, já que a água chegou com velocidade e força inesperadas, causando medo e pânico.
Apesar do susto e dos danos materiais, não houve registro de feridos ou mortes. A Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais foram acionados para monitorar a situação e avaliar os impactos ambientais e estruturais provocados pelo rompimento.
A empresa responsável pela obra informou que mantém equipes técnicas no local e afirmou que está adotando medidas emergenciais para reduzir os efeitos do incidente, incluindo apoio às comunidades afetadas.
As causas do rompimento ainda serão apuradas por meio de perícia técnica, que deve indicar se houve falha de projeto, execução ou fiscalização.
O caso levanta novamente o debate sobre a segurança de barragens em construção, especialmente em áreas que concentram atividades turísticas e populações ribeirinhas.
Enquanto as investigações avançam, moradores e empreendedores aguardam respostas e ações concretas para evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer.
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