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Prova para estágio no MPF de Minas tem críticas à Lava-Jato e ao processo de impeachment

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RIO – Uma prova aplicada no último domingo, para a formação de cadastro de reserva de estagiários da Procuradoria da República (MPF) em Minas Gerais, causou polêmica por conter, em questões de Língua Portuguesa, críticas à Operação Lava-Jato e ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O tom politizado da prova provocou questionamentos entre candidatos e levou o MPF a anular as questões.

Entre os enunciados que deveriam ser analisados pelos candidatos a estágio, estavam frases como “Segundo renomados juristas, a presunção de inocência, apesar de configurar direito constitucional, vem sendo ignorada pela Operação Lava-Jato”, “Os golpistas ficaram prostrados com a reação que se viu nas ruas em defesa da democracia”, “O analfabetismo político é um mal cada vez mais comum em quem assiste ao Jornal Nacional” e “O juiz infringiu a legislação ao divulgar o conteúdo das interceptações telefônicas”.

Por meio de nota, o MPF em Minas Gerais ressaltou que anulou três questões de português das provas para as áreas de Administração e Biblioteconomia, duas de Ciências Contábeis e Direito e quatro da prova de Comunicação Social. O órgão também informou que já exonerou do cargo em comissão a servidora responsável pela elaboração das questões e instaurou sindicância para apurar o ocorrido, “uma vez que as opiniões externadas não refletem a visão da instituição”.

“O MPF em Minas reafirma seu compromisso com a atuação apartidária e impessoal em defesa da ordem jurídica e dos direitos e garantias fundamentais, bem como com os valores da transparência, da ética, da moralidade, da independência funcional e da unidade”, diz o texto.

A assessoria de imprensa do MPF não informou quantos candidatos realizaram o exame.



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