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Brasil está entre os 20 países com mais milionários, aponta relatório global do UBS

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Brasil está entre os 20 países com mais milionários, aponta relatório global do UBS

Brasil – O Brasil consolidou seu espaço entre as nações com maior concentração de riqueza no mundo. Segundo o relatório anual de fortunas globais divulgado pelo banco suíço UBS, o país ocupa a 19ª posição no ranking mundial de milionários, com 433 mil brasileiros acumulando patrimônio superior a US$ 1 milhão — cerca de R$ 5,3 milhões considerando câmbio médio de 2024.

O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (5), mostra que a presença brasileira supera a de países tradicionalmente mais ricos, como Dinamarca, Noruega, Arábia Saudita e Singapura. A análise também revela que, nos últimos cinco anos, o número de milionários no Brasil cresceu aproximadamente 25%, em um movimento que acompanha a expansão global de fortunas.

Mundo soma 60 milhões de milionários

De acordo com o relatório, 60 milhões de pessoas em todo o mundo alcançaram a marca de US$ 1 milhão em patrimônio em 2024, um aumento de 684 mil indivíduos em relação ao ano anterior. Somados, esses detentores de grandes fortunas acumulam impressionantes US$ 226,47 trilhões.

O ranking segue liderado pelos Estados Unidos, que concentram 23,83 milhões de milionários — número que segue crescendo de forma acelerada. No ano passado, mais de 379 mil americanos passaram a fazer parte desse grupo, o equivalente a mais de mil novos milionários por dia, reflexo direto do bom desempenho das bolsas de valores e da valorização de ativos financeiros.

Confira a posição dos 20 países com mais milionários no mundo

  1. Estados Unidos — 23,83 milhões
  2. China — 6,32 milhões
  3. França — 2,89 milhões
  4. Japão — 2,73 milhões
  5. Alemanha — 2,67 milhões
  6. Reino Unido — 2,62 milhões
  7. Canadá — 2,09 milhões
  8. Austrália — 1,90 milhão
  9. Itália — 1,34 milhão
  10. Coreia do Sul — 1,30 milhão
  11. Holanda — 1,26 milhão
  12. Espanha — 1,2 milhão
  13. Suíça — 1,12 milhão
  14. Índia — 917 mil
  15. Taiwan — 759 mil
  16. Hong Kong — 647 mil
  17. Bélgica — 549 mil
  18. Suécia — 490 mil
  19. Brasil — 433 mil
  20. Rússia — 426 mil
  21. Países como México, Dinamarca, Noruega e Arábia Saudita aparecem logo atrás do Brasil.

“Milionários comuns” impulsionam crescimento

O estudo chama atenção para o avanço dos chamados “milionários comuns”, aqueles com patrimônio entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões. Esse grupo quadruplicou desde o ano 2000 e hoje reúne 52 milhões de pessoas ao redor do planeta, com uma fortuna combinada de US$ 107 trilhões.

Já os super-ricos — indivíduos com mais de US$ 5 milhões — possuem ainda mais: US$ 119 trilhões em patrimônio acumulado.

Bilionários: mais de 2,8 mil no mundo

O UBS identificou ainda 2.891 bilionários no mundo em 2024, com fortunas acima de US$ 5,31 bilhões. A maior parte concentra patrimônio entre US$ 1 bilhão e US$ 49 bilhões, enquanto apenas 31 indivíduos ultrapassam a marca dos US$ 50 bilhões.

O relatório traz outro dado curioso: o número de crianças bilionárias cresceu significativamente na última década, saltando de 4.136 em 2015 para 6.441 em 2024.

Luxemburgo x Suíça: a disputa per capita

A corrida pelo título de país com mais milionários proporcionalmente à população segue acirrada entre Luxemburgo e Suíça. Em 2023, Luxemburgo ficou à frente, mas em 2024 a Suíça reassumiu a liderança, com 1,119 milhão de milionários para uma população de apenas 9,1 milhões de habitantes.

Brasil no radar global das grandes fortunas

Mesmo diante de desigualdades sociais históricas, o crescimento do número de milionários no Brasil mostra que o país segue influente no cenário econômico global. A expansão dessa elite financeira reflete uma combinação de fatores, como valorização de ativos, diversificação de investimentos e fortalecimento de setores estratégicos da economia.

Ainda assim, especialistas alertam que o aumento da concentração de riqueza reforça o debate sobre desigualdade e políticas de distribuição de renda — um tema que continuará no centro das discussões econômicas nos próximos anos.



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