Após agricultores confirmarem participação no 7 de Setembro, caminhões são proibidos de entrar na Esplanada
Brasil – Após uma série de reuniões e planejamentos, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) decidiu que caminhões não poderão entrar na Esplanada dos Ministérios ou se aproximar do Supremo Tribunal Federal (STF) em 7 de setembro. A pasta coordena as ações de segurança para a data comemorativa.
A intenção é evitar que manifestações como as de 2021 ocorram. Na época, os caminhoneiros ficaram no local por cerca de uma semana, na Praça dos Três Poderes. O STF incluiu a data como situação de “elevado risco”.
Produtores rurais planejam aderir às manifestações
Produtores rurais e caminhoneiros vão aderir às manifestações do 7 de setembro para defender as pautas oficiais dos atos de rua, tais como a celebração dos 200 anos de independência do Brasil, a defesa das liberdades, o respeito à democracia e a demanda por eleições transparentes.
A liderança dos caminhoneiros prevê a adesão de muitos transportadores autônomos e celetistas aos atos do 7 de setembro em Brasilia, porém a participação de caminhões foi descartada.
Em 2021, alguns trabalhadores foram a Brasília e estacionaram os veículos no gramado da Esplanada dos Ministérios.
O setor agrícola também estará presente, inclusive no desfile cívico-militar de Brasília com pelo menos 27 tratores desfilando junto de grupamentos das Forças Armadas e viaturas das forças auxiliares de segurança pública.
Além de liberar os funcionários e estimular os colaboradores que quiserem participar da manifestação em Brasília, os agricultores também estão hasteando bandeiras do Brasil em suas fazendas e custeando os gastos com publicidade em placas de outdoor para convocar a população para a Esplanada.
O líder caminhoneiro Janderson Maçaneiro, o Patrola, descarta a hipótese de que a categoria promova o bloqueio de rodovias neste ano, diferente de 2021, quando eles também participaram dos atos e, posteriormente, chegaram a paralisar o fluxo em algumas estradas.
Com auxílio de informações via O Presente e Terra Brasil Notícias


