Salário mínimo na Flórida irá subir para US$ 15 por hora em 2026, aproximadamente US$ 2.595 por mês
Mundo – A Flórida conclui em 2026 o plano gradual de aumento do salário mínimo aprovado pelos eleitores em 2020, via emenda constitucional. O reajuste final para US$ 15 por hora entra em vigor em 30 de setembro de 2026, elevando o piso salarial estadual ao patamar desejado por milhões de trabalhadores.Atualmente, desde 30 de setembro de 2025, o mínimo no estado é de US$ 14 por hora.
Com o novo valor de US$ 15/h, um trabalhador em jornada full-time padrão — 40 horas semanais, equivalente a cerca de 173 horas mensais (média considerando 4,33 semanas por mês) — receberá aproximadamente US$ 2.595 brutos por mês.Convertendo para reais brasileiros, com a cotação do dólar em torno de R$ 5,52 (19 de dezembro de 2025):Equivale a cerca de R$ 14.330 mensais.
Esse valor bruto representa um avanço significativo para trabalhadores de baixa renda, especialmente em setores como turismo, hospitalidade, varejo e parques temáticos — pilares da economia floridense em cidades como Miami, Orlando e Tampa.No entanto, o alto custo de vida no estado, com moradia cara em áreas metropolitanas e despesas elevadas com saúde e transporte, reduz o poder de compra real. O reajuste beneficia diretamente milhões de empregados, muitos em empregos com gorjetas, onde o salário base pode ser complementado.
Após setembro de 2026, o salário mínimo na Flórida passará a ser ajustado anualmente com base na inflação (índice CPI), sem mais aumentos fixos programados. O estado se alinha assim a outros com pisos acima de US$ 15, embora ainda atrás de líderes como Washington (acima de US$ 17/h).Esse aumento reflete uma tendência nacional de correção salarial em meio à estagnação do mínimo federal (US$ 7,25/h desde 2009), ajudando a combater o encarecimento da vida, mas destacando as disparidades regionais nos EUA.
Estados como Washington, que manterá o título de maior salário mínimo estadual do país com US$ 17,13 por hora, Califórnia (US$ 16,90/h) e Nova York (US$ 17/h em Nova York City, Long Island e Westchester; US$ 16/h no interior) estão entre os que terão os pisos mais altos, refletindo o elevado custo de vida nessas áreas.Nos EUA, o salário é calculado por hora e a jornada padrão full-time é de 40 horas semanais (cerca de 173 horas mensais em média, considerando 4,33 semanas por mês). Assim, um trabalhador em tempo integral recebe aproximadamente:Washington (US$ 17,13/h): cerca de US$ 2.963 por mês.
Califórnia (US$ 16,90/h): cerca de US$ 2.924 por mês.
Nova York (US$ 17/h em regiões metropolitanas): cerca de US$ 2.946 por mês.
Convertendo para reais brasileiros, com a cotação do dólar em torno de R$ 5,52 (19 de dezembro de 2025):Washington: aproximadamente R$ 16.360 mensais.
Califórnia: cerca de R$ 16.140 mensais.
Nova York (regiões mais caras): cerca de R$ 16.270 mensais.
Esses valores brutos representam um poder de compra significativamente maior do que o salário mínimo brasileiro, especialmente considerando o alto custo de vida em cidades como Seattle, Los Angeles ou Nova York.Em contraste, estados como o Texas continuarão com o salário mínimo federal de US$ 7,25 por hora (congelado desde 2009), o que equivale a cerca de US$ 1.254 mensais ou R$ 6.930 em reais – valor ainda superior ao mínimo nacional brasileiro, mas insuficiente para o custo de vida em grandes centros texanos.Na Flórida, o reajuste é diferenciado: o salário mínimo só sobe para US$ 15 por hora em 30 de setembro de 2026, concluindo o plano gradual aprovado pelos eleitores em 2020.
Nessa data, um trabalhador full-time receberá cerca de US$ 2.595 mensais, ou aproximadamente R$ 14.330 em reais (pela cotação atual).Esses aumentos beneficiam milhões de trabalhadores de baixa renda, especialmente em setores como varejo, serviços e hospitalidade, mas também aprofundam as disparidades regionais em um país onde o salário mínimo federal permanece estagnado há mais de 15 anos.


