Flórida inaugura maior sistema biométrico dos EUA e promete revolucionar filas de imigração
Mundo – O Aeroporto Internacional de Miami (MIA) deu um passo inédito na modernização da imigração nos Estados Unidos ao colocar em operação o maior conjunto de cabines biométricas do país. Ao todo, 12 “face pods” foram instalados nos concourses D, E e J, marcando a fase mais avançada do projeto que vinha sendo testado ao longo do ano.
A tecnologia faz parte do sistema Enhanced Passenger Processing (EPP), desenvolvido pelo U.S. Customs and Border Protection (CBP). Com reconhecimento facial de alta precisão, as cabines confirmam a identidade do passageiro em até 3 segundos, mantendo monitoramento em tempo real por agentes do CBP. Além de rápidas, as estruturas são móveis e sem fio, podendo ser reposicionadas conforme o fluxo de viajantes — uma solução que tem chamado atenção em publicações especializadas em aviação e tecnologia.
A aposta reforça o papel estratégico de Miami como principal porta de entrada dos Estados Unidos para a América Latina e Caribe. Líder em transporte internacional de cargas e ponto vital para o turismo na Flórida, o MIA recebe cerca de 60% de todos os visitantes internacionais do estado, o que torna a agilidade no desembarque um desafio constante.
Com a instalação do EPP, o aeroporto passa a ser referência nacional em triagem automatizada. O uso das cabines é voluntário, e quem preferir ainda pode realizar os trâmites pelo método tradicional, com atendimento humano.
Apesar do entusiasmo, especialistas afirmam que os resultados mais concretos — especialmente na redução de filas — devem aparecer nas próximas semanas, quando o movimento de fim de ano atingirá o pico. Para muitos, Miami está prestes a se tornar o novo modelo de eficiência para aeroportos americanos.


