Crise no tráfego aéreo dos EUA afeta Orlando: voos serão reduzidos por falta de funcionários
Mundo – O Aeroporto Internacional de Orlando, um dos principais destinos de turistas brasileiros nos Estados Unidos, passará por uma redução gradual no número de voos nos próximos dias. A decisão foi anunciada pela Federal Aviation Administration (FAA), responsável pela regulação do tráfego aéreo norte-americano, diante da falta de controladores de voo — consequência direta da paralisação do governo dos EUA, que já dura mais de um mês.
De acordo com a FAA, a medida tem o objetivo de manter a segurança nas operações aéreas e evitar o colapso dos sistemas de controle. O plano prevê uma redução progressiva nas atividades: 4% a partir desta sexta-feira (7), 6% no dia 11 de novembro, 8% no dia 13 e 10% no dia 14. A determinação atinge cerca de 40 aeroportos em todo o país, entre eles Orlando, um dos mais movimentados dos EUA.
A paralisação do governo interrompeu o pagamento de milhares de funcionários públicos federais, incluindo os controladores de tráfego aéreo, o que tem causado atrasos e cancelamentos em larga escala. Segundo relatos, muitos trabalhadores estão afastados por falta de pagamento ou excesso de carga horária.
A FAA orienta os passageiros a verificarem diretamente com as companhias aéreas o status de seus voos de chegada e partida. A incerteza sobre o fim da paralisação preocupa tanto turistas quanto o setor de aviação, que teme um impacto prolongado no fluxo de viagens internas e internacionais.
Com o impasse em Washington e sem previsão para normalização, passageiros com viagens marcadas para os próximos dias devem redobrar a atenção e se preparar para possíveis mudanças de horários ou cancelamentos.


