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Nasa anuncia descoberta de mais de 1,2 mil novos planetas extrassolares

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RIO – A Nasa anunciou no início da tarde desta terça-feira a descoberta de mais de 1,2 mil novos planetas extrassolares, isto é, que orbitam estrelas que não o Sol. Os objetos tiveram sua existência validada com base na análise de dados de cerca de quatro anos de observações feitas com o telescópio espacial Kepler, lançado pela agência espacial americana em 2009. Com isso, mais que dobra o número de planetas extrassolares encontrados pelo Kepler e o total dos também chamados exoplanetas confirmados ultrapassa a marca de 3,2 mil, dos quais 2.325 foram detectados pela primeira vez pelo telescópio espacial da Nasa.

Segundo os cientistas, as análises indicam que a probabilidade destes 1.284 inicialmente considerados “candidatos” a planetas extrassolares no catálogo do Kepler serem de fato um planeta é superior a 99%. Já outros 1.327 potenciais exoplanetas na lista de 4.302 candidatos do catálogo do telescópio espacial da Nasa também têm mais chance de existirem de fato do que não, mas demandarão mais estudos. Outras 707 observações indicativas de planetas extrassolares na lista do Kepler, por sua vez, mais provavelmente podem ser explicadas por outros tipos de fenômenos astrofísicos. Por fim, a análise também validou os 984 exoplanetas restantes no catálogo cuja existência já tinha sido verificada anteriormente por outros métodos.

– Antes do lançamento do telescópio espacial Kepler, não sabíamos se os exoplanetas eram raros ou comuns em nossa galáxia – lembra Paul Hertz, diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa. – Graças ao Kepler e à comunidade científica, agora sabemos que provavelmente existem mais planetas que estrelas. Este conhecimento nos dá informações para as futuras missões que nos levarão cada vez mais perto de descobrir se estamos sozinhos no Universo.

Para responder esta pergunta sobre se há vida em outras partes do Cosmo, os astrônomos buscam primariamente por um planeta extrassolar que seja pequeno e rochoso como a Terra e esteja na chamada “zona habitável” de sua estrela, isto é, nem perto nem longe demais dela de modo que sua temperatura permita a presença de água em estado líquido na sua superfície, condição considerada essencial para o desenvolvimento da vida como conhecemos. Assim, chamam a atenção entre os novos exoplanetas quase 550 que provavelmente são rochosos devido ao seu tamanho, calculado em igual ou menor que 1,6 vez o diâmetro do nosso, dos quais nove estão nesta relativamente estreita zona especial da órbita de suas estrelas.



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