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Wilson Lima é enquadrado por aprovados no concurso da PC-AM e enrola mais uma vez sobre convocação; veja vídeo

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Wilson Lima é enquadrado por aprovados no concurso da PC-AM e enrola mais uma vez sobre convocação; veja vídeo

Amazonas – Promessas adiadas, expectativas frustradas e prejuízos pessoais: mais de 270 aprovados da Polícia Civil do Amazonas, que concluíram o curso de formação em 2023, seguem à espera de nomeação, vítimas do descaso do governo Wilson Lima. O Chefe do Executivo Estadual foi enquadrado em um evento recente, ocorrido no Teatro Amazonas, por um dos aprovados e, novamente, desconversou sobre a tão sonhada convocação.

Os profissionais, que abriram mão de empregos e se ausentarem de suas famílias acreditando em uma convocação imediata, enfrentam agora quase três anos de espera sem previsão.

O curso de formação, iniciado em 2022, teve quatro meses de dedicação exclusiva, com aulas em período integral e até à noite, impedindo que os candidatos trabalhassem em outros locais, que antes tinham como principal fonte de renda. Muitos, vindos de outros estados, deixaram seus lares e empregos para se dedicar à formação, acreditando que a nomeação viria logo após a conclusão — como ocorre em outras regiões do país.

Até agosto de 2025, a situação permanece sem solução. Apesar de o governador ter anunciado recentemente que os aprovados seriam nomeados entre o final deste ano e início de 2026, a demora acumulada gera desconfiança sobre o cumprimento da promessa. Em vídeo recente, o governador afirmou que a convocação só ocorreria no próximo ano, prolongando a espera de profissionais já aptos para assumir suas funções.

Atualmente, ainda 272 aprovados aguardam nomeação, incluindo:

  • 48 delegados de polícia
  • 56 escrivães
  • 129 investigadores
  • 20 peritos legistas
  • 15 peritos criminais
  • 4 peritos odonto-legistas

Muitos já desistiram de assumir os cargos devido à demora, buscando outras oportunidades em meio à incerteza.

A situação expõe não apenas a falta de planejamento do governo Wilson Lima, mas também o descaso com profissionais que poderiam reforçar a segurança pública do Amazonas, hoje enfraquecida pela ausência desses servidores.



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