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Onça ataca indígena em Lábrea e vítima recebe socorro urgente em helicóptero; veja vídeo

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Onça ataca indígena em Lábrea e vítima recebe socorro urgente em helicóptero; veja vídeo

Amazonas – Na manhã desta quarta-feira (20/8), o cacique indígena Jamil, da comunidade do Rio Tumiã, no município de Lábrea, Amazonas, viveu momentos de terror ao ser atacado por uma onça enquanto transitava pela região.

O incidente, que chocou a comunidade local, mobilizou uma operação de resgate imediata para salvar a vida do líder indígena.De acordo com relatos de moradores, Jamil foi surpreendido pelo animal durante uma atividade na floresta próxima ao Rio Tumiã. Apesar da gravidade do ataque, o cacique conseguiu resistir e foi socorrido rapidamente por membros da comunidade, que acionaram as autoridades.

Devido à dificuldade de acesso à área, um helicóptero foi enviado para transportar a vítima a um hospital na região, onde ele recebeu atendimento médico de urgência. Jamil, que é uma figura respeitada na comunidade indígena, sofreu ferimentos graves na região da cabeça, mas, segundo informações preliminares, seu estado é estável e ele está em processo de recuperação.

Ataques

Ataques de onças a humanos no Brasil são extremamente raros, com uma probabilidade estimada de 1 em 216 milhões por ano, inferior ao risco de ser atingido por um raio. Espécies como a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor), apesar de serem predadores de grande porte, geralmente evitam contato com humanos, preferindo presas naturais como capivaras, jacarés, tatus e gambás. Estudos indicam que humanos não fazem parte de sua dieta.Os incidentes ocorrem principalmente em regiões como o Pantanal, a Amazônia e, em menor escala, áreas rurais próximas a habitats naturais, como o interior de São Paulo. Esses casos estão associados a fatores específicos:

  1. Defesa territorial ou de filhotes: Onças, especialmente fêmeas, podem atacar se sentirem que seus filhotes ou território estão ameaçados.
  2. Prática de “ceva”: A alimentação artificial de onças para atrair turistas, uma prática ilegal, reduz o medo natural dos felinos em relação a humanos, aumentando o risco de ataques.
  3. Degradação ambiental: A escassez de presas devido à perda de habitat ou a aproximação excessiva de humanos pode, em raros casos, levar a confrontos.

Um caso recente registrado em 2025, em Aquidauana, Mato Grosso do Sul (Pantanal), envolveu a morte de um caseiro de 60 anos, Jorge Avalo, às margens do rio Miranda. A onça-pintada responsável pelo ataque foi capturada dias depois, apresentando sinais de desidratação e problemas de saúde, mas estava consciente e reativa. Esse incidente reforça a importância de evitar práticas que interfiram no comportamento natural desses animais.Em resumo, ataques de onças são excepcionais e geralmente resultam de interações humanas inadequadas ou condições ambientais adversas. A preservação de habitats e a regulamentação de atividades turísticas são medidas essenciais para minimizar esses riscos.



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