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“A bronca não era contigo, governador?”: Escola vira piscina após chuva e expõe descaso do governo do AM com a educação

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“A bronca não era contigo, governador?”: Escola vira piscina após chuva e expõe descaso do governo do AM com a educação

Manaus – A forte chuva que atingiu Manaus nesta quinta-feira (13) transformou a Escola Estadual Elira Pinheiro, no bairro Cidade Nova, em um verdadeiro rio a céu aberto. Salas de aula, corredores e até áreas administrativas ficaram completamente alagados, obrigando servidores a usar rodos para tentar escoar a água, uma cena que deveria causar indignação imediata ao governo do Amazonas, mas que se repete ano após ano.

Imagens divulgadas nas redes sociais escancaram o caos: pisos submersos, materiais molhados, risco de curto-circuito e alunos expostos a condições que beiram o insalubre. Para os funcionários da escola, o episódio é só mais um capítulo do abandono crônico da rede estadual, que acumula reclamações por falta de manutenção, estrutura deteriorada e ausência de reformas essenciais.

Veja os vídeos:

Enquanto o governo Wilson Lima insiste em dizer que “a bronca é comigo”, moradores e internautas questionam o slogan que viralizou nas redes. “A bronca não era contigo, governador?”, perguntam pais e funcionários, indignados. O bordão, antes usado como demonstração de responsabilidade, agora volta como ironia amarga diante da realidade enfrentada pelas escolas.

Rede estadual vive colapso estrutural

Funcionários relatam que a Escola Elira Pinheiro não é caso isolado: praticamente todas as escolas estaduais da capital estão em condições precárias, com infiltrações, telhados danificados, salas sem ventilação adequada e instalações elétricas antigas, uma combinação perigosa, sobretudo em dias de chuva forte como o de hoje.

“É sempre a mesma desculpa, sempre a mesma promessa de reforma que nunca chega. A escola vai caindo aos pedaços enquanto o governo finge que não é com ele”, desabafou uma servidora, que pediu para não ser identificada.

Pais de alunos também protestam. Muitos afirmam que têm medo de enviar os filhos para a escola quando chove, devido ao risco de acidentes. “Meu filho pisa na água dentro da sala de aula. Isso não é educação, é descaso”, reclamou a mãe de um estudante do 7º ano.

A Secretaria de Educação (SEDUC-AM) também foi alvo de críticas. Comunidade escolar e internautas afirmam que o órgão não realiza manutenções preventivas, deixando os problemas se acumularem até o colapso.

O que mais revolta pais e funcionários é o silêncio. Até o momento, nem o governo do Estado nem a SEDUC se manifestaram sobre o alagamento que paralisou a escola.



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