“Salve o Tarumã!”: Caio André se revolta e afirma que tomará medidas contra construção de aterro em área de proteção
Manaus – O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), fez uma declaração contundente durante o Grande Expediente desta terça-feira (22/08), anunciando que a Câmara tomará medidas para combater a construção de um aterro sanitário em uma Área de Proteção Permanente (APP) situada na BR-174.
O vereador Caio André explicou que a Câmara irá fazer uma representação junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) por meio da 14ª Comissão de Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia. A iniciativa visa evitar a poluição do igarapé do Leão, um importante afluente do Rio Tarumã, que poderia ser afetado pela construção do aterro.
O posicionamento do presidente surgiu como resposta à denúncia feita pelo vereador Lissandro Breval (Avante), que trouxe a questão à atenção do parlamento municipal. Caio André também informou que a Câmara já tomará medidas para contatar o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a fim de obter esclarecimentos sobre as licenças ambientais concedidas para a construção.
O presidente enfatizou a importância da preservação ambiental e da proteção dos recursos hídricos, destacando que a área em questão não apenas está localizada em uma APP, mas também abriga uma das principais nascentes do Rio Tarumã e atravessa propriedades privadas, levantando preocupações sobre o direito patrimonial das pessoas afetadas.
“Nós não permitiremos a degradação do Tarumã. Esta Casa tomará providências e buscará respostas junto ao Ipaam. Não é aceitável que uma área que é vital para o ecossistema e que impacta diretamente o direito de propriedade de tantos cidadãos seja tratada com descaso”, declarou Caio André.
O presidente finalizou se dispondo a trabalhar em conjunto com o vereador Lissandro para encontrar soluções para essa situação delicada.
“Aplaudo o discurso do vereador e afirmo que todos os vereadores estão unidos nessa causa. Não toleraremos que uma empresa desrespeite a legislação ambiental e o bem-estar da população da nossa cidade, construindo um aterro sanitário dentro de uma Área de Proteção Permanente, especialmente próxima a uma das principais fontes que alimentam o Rio Tarumã”, concluiu Caio André.
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