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‘Herança Maldita’: esquema de corrupção na Semulsp da gestão de Arthur gera problemas em Manaus

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‘Herança Maldita’: esquema de corrupção na Semulsp da gestão de Arthur gera problemas em Manaus

Manaus – A bomba envolvendo o ‘Cavalo de Tróia’ dos contratos da empresa Tumpex e a coleta de lixo em Manaus finalmente ‘explodiu’ após deflagração da Operação Entulho pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (20), o que está gerando uma grande polêmica e um novo desafio para a atual gestão do prefeito David Almeida (Avante). Em 2021, logo que assumiu o cargo, Almeida se deparou com o legado de contratos prorrogados até 2035, assinados na gestão anterior de Arthur Virgílio (PSDB), o que naquela época já levantava dúvidas sobre a continuidade destes acordos considerados problemáticos.

Em 2021, quando foi questionado sobre a manutenção dos contratos firmados na gestão anterior, o prefeito David Almeida afirmou que todos os acordos celebrados até então seriam revisados na nova gestão visando o interesse público. A intenção era garantir transparência e buscar soluções que atendessem efetivamente as necessidades da população de Manaus. Além disso, o contexto desafiador da pandemia de Covid-19 trouxe uma preocupação adicional. A equipe de transição do prefeito Almeida priorizou a continuidade dos serviços prestados pelas empresas contratadas, evitando que trocas abruptas pudessem causar atrasos e prejudicar ainda mais a população que já enfrentava um estado de calamidade em decorrência da pandemia.

Herança maldita

Diante das informações reveladas pela operação “Entulho” da Polícia Federal, que apontou indícios de crimes como sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, investigando os empresários ligados à Tumpex, Mauro Lúcio Mansur da Silva e Jose Paulo de Azevedo Sodré Neto, e outras mais de 30 empresas que movimentaram em torno de R$ 245 milhões e desviaram R$ 100 milhões com fraude de licitações,  ficou claro que procrastinar o término dos acordos firmados na época de Arthur foi um péssima ideia, criando uma verdadeira “herança maldita”.

No âmbito da operação “Entulho”, já foram identificados, até o momento, a participação de 31 empresas de fachada, escritório de contabilidade, além de seus respectivos sócios e empregados das empresas que prestavam serviços de coleta de lixo e limpeza pública.

Agora, a população de Manaus aguarda ansiosamente por respostas e soluções que garantam a eficiência e a lisura na gestão dos serviços de coleta, transporte e disposição do lixo na cidade e uma reformulação e revisão concreta dos contratos e empresas que estão prestando este tipo de serviço.



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