“Feminismo cresce por causa de homem frouxo”, diz Eduardo Bolsonaro ao criticar politicamente correto
Brasil – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse neste sábado (5/1) que as obras realizadas no Metrô de São Paulo “desmerecem” os homens e criticou o que chama de “ditadura do politicamente correto”.
Veja vídeo:
“Isso tudo que estamos vivendo é a ditadura do politicamente correto. Em que pouco importa a meritocracia, mas sim a cor da pele, o sexo, dentre outras características da pessoa que nada se relacionam com o trabalho que ela vai fazer. É contra isso daí que eu não consigo ficar quieto”, afirmou.
Segundo o deputado, o feminismo cresce “por causa de homem frouxo”. E completa: “Para que o mal prevaleça, basta que os bons silenciem. Minha dica para você hoje é: ‘Não fique quieto’. Não se permita ser censurado”.
Relato de engenheira. Todo apoio a quem trabalha e respeita colegas de trabalho
O preconceito está na cabeça de quem acha que pedreiro desrespeita mulher ou tem preconceito
Igualdade de condições + meritocracia, foi isso que disse. Sexo, raça etc não pode ser critério seletivo pic.twitter.com/Jmcy9607gW
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 5, 2022
O vídeo publicado por Eduardo na 6ª feira (4/1) foi editado para incluir trechos do desabamento em São Paulo. As imagens se intercalam com as falas das funcionárias da construtora Acciona, responsável pela obra. O deputado, então, correlaciona os fatores:
“Procuro sempre contratar mulheres”, mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro?
Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor
Escolha sempre o melhor profissional, independente da sua cor, sexo, etnia e etc pic.twitter.com/IGWvpa1Ys7
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 4, 2022
“Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor”, diz.
O filho do presidente também incluiu um trecho de vídeo no qual o governador de SP, João Doria (PSDB), aparece dançando. A obra no Metrô foi repassada para a iniciativa privada, por meio de uma PPP (Parceria Público Privada), uma das bandeiras da gestão do tucano.