Ex-gestora do CETI de Manacapuru enfrenta denúncias de maus-tratos por obrigar alunos a ficarem por horas debaixo do sol
Por Cesar em 8 de março de 2024 às 14:16
Amazonas –
A exoneração repentina da professora Sinara Mendes do cargo de diretora do Centro de Educação de Tempo Integral, Prefeito Washington Luís Régis da Silva (Ceti), localizado em Manacapuru, desencadeou uma onda de revolta entre alunos, funcionários e pais de estudantes.
A notícia, recebida pelo portal e TV CM7 Brasil, revelou a insatisfação generalizada e protestos clamando pelo retorno da professora, supostamente vítima de perseguição por parte do coordenador da Secretaria de Educação e Desporto do município, Messias Furtado.
No entanto, a situação tomou um novo rumo quando denúncias foram recebidas pelo portal e TV CM7 Brasil nesta sexta-feira, (8).
Desta vez, as acusações eram direcionadas à ex-gestora, que já havia sido denunciada por pais de alunos por alegar maus-tratos.
Uma dona de casa e mãe de um dos alunos, que preferiu não ter seu nome revelado, relatou um incidente em que seu filho, estudante do CETI, teria sido exposto ao sol como punição.
A mãe do aluno não havia se conformado com o tratamento oferecido ao filho, que sofre de asma, fez um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Manacapuru.
Ela explicou que seu filho foi colocado ao sol por uma hora após supostamente rir quando um colega tropeçou.
Ela expressou indignação com a falta de comunicação da gestora sobre o incidente e afirmou que seu filho ficou tão traumatizado que se recusou a retornar à escola.
Com a assistência da Secretaria Estadual de Educação, a dona de casa conseguiu transferir seu filho para outra escola.
As denúncias contra a ex-gestora não se limitam a esse incidente. Há relatos de que ela é acostumada a manipular situações e coagir pais e alunos para favorecer sua posição na unidade de ensino.
Apesar de tentativas de mobilizar pais em sua defesa, apenas um pequeno número se manifestou a seu favor. Esses eventos levantam questões sobre o comportamento da ex-gestora e o que ela possa estar escondendo.
Segundo informações repassadas ao Portal e Tv CM7 Brasil, sugerem que essa não é a primeira vez que a ex-gestora enfrenta acusações de má conduta.
Ela já respondeu a processo administrativo e foi denunciada ao Ministério Público por supostamente castigar uma criança autista.
Esses incidentes lançam luz sobre a controvérsia em torno da gestão da escola e levantam preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos alunos sob sua responsabilidade.
A decisão de trocar a gestora da escola foi justificada por questões administrativas, mas o histórico de denúncias e problemas relacionados a seu comportamento levanta questionamentos sobre sua capacidade de exercer o cargo.
As autoridades competentes devem investigar essas acusações com seriedade, garantindo que os direitos e a segurança dos alunos sejam protegidos e que a justiça seja feita em relação aos incidentes relatados.
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