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Deputados D’Angelo e Leite ignoram lei e realizam campanha antecipada para suposto envolvido em esquema criminoso no Amazonas

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Deputados D’Angelo e Leite ignoram lei e realizam campanha antecipada para suposto envolvido em esquema criminoso no Amazonas

Amazonas – Na tarde deste sábado, (05), o Portal e TV CM7 Brasil recebeu uma denúncia que lança sérias preocupações sobre possíveis atividades ilegais e antiéticas que envolvem o deputado estadual Cristiano D’Angelo e vereadores do município de Manacapuru.

O caso gira em torno de um encontro e carreata que teriam ocorrido na cidade de Caapiranga, localizada a 130 km de Manaus, em apoio ao pré-candidato à prefeitura local, Francisco de Souza Oliveira, conhecido como “Chicoria”.

A denúncia alega que mais de oitenta funcionários da prefeitura de Manacapuru estiveram presentes no evento, levantando a suspeita de campanha eleitoral antecipada, o que é proibido por lei.

Legislação Eleitoral

A legislação eleitoral brasileira é clara quanto à proibição de campanhas eleitorais antes do período estabelecido. O objetivo dessa restrição é garantir uma competição justa e evitar o abuso de poder político e econômico.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que as campanhas eleitorais só podem ser iniciadas a partir de um determinado período antes das eleições, com o intuito de preservar a igualdade de oportunidades entre os candidatos.

O envolvimento do deputado Cristiano Dangelo e de vereadores de Manacapuru nesse evento suspeito levanta questionamentos sobre os interesses por trás desse apoio.

A denúncia também traz à tona a perplexidade de apoiar um pré-candidato como “Chicoria”, que enfrenta acusações de comandar um esquema criminoso de transporte ilegal de madeira na região.

Leia a matéria: https://cm7brasil.com/passando-a-limpo/pre-candidato-a-prefeitura-de-caapiranga-e-suspeito-de-comandar-esquema-de-transporte-ilegal-de-madeira-veja-documentos/

Essa ligação entre atividades ilegais e um ato político não apenas mancha a reputação das figuras públicas envolvidas, mas também suscita preocupações sobre a possível influência de interesses obscuros na corrida eleitoral.

A denúncia ganha contornos ainda mais complexos e preocupantes com a presença do Deputado Federal Sidney Leite no evento em Caapiranga.

A presença do Deputado Sidney Leite nesse evento levanta questionamentos sobre o alcance das atividades políticas que extrapolam as fronteiras de Manacapuru.

Além disso, surge uma questão crucial: é legítimo o uso de funcionários da prefeitura de Manacapuru para criar um palanque político antecipado em uma cidade que não é a deles?

Essa ação, se confirmada, não apenas fere as regras estabelecidas pela legislação eleitoral, mas também levanta preocupações sobre o uso indevido de recursos públicos para fins partidários.

Outro ponto que suscita questionamentos é o financiamento por trás da estrutura do evento em Caapiranga.

Quem bancou essa iniciativa? A complexidade e a abrangência do evento, com a participação de figuras políticas de diferentes municípios, levantam a suspeita de que recursos significativos possam ter sido utilizados para sua realização.

 

Além disso, a denúncia menciona nomes de figuras que fazem parte da administração de Manacapuru e que estariam presentes no evento em Caapiranga. Dentre eles estão:

Gerson D’Angelo: vereador e primo do prefeito de Manacapuru.
Dr Léo: vereador de Manacapuru.
Maria Lisnna: esposa do vereador Dr Léo.
Jailson (o Jajá): ex-presidente do bairro da Terra Preta e cargo comissionado da prefeitura de Manacapuru.

A suspeita de envolvimento de vereadores e funcionários da prefeitura de Manacapuru em um evento que aparenta configurar campanha eleitoral antecipada levanta questões não só sobre o respeito às leis eleitorais, mas também sobre a ética e integridade dos envolvidos.

O apoio a um pré-candidato acusado de atividades ilegais como o transporte ilegal de madeira coloca em xeque a idoneidade daqueles que deveriam representar e servir o público de maneira exemplar.

Diante das graves acusações e da complexidade do caso, espera-se que as autoridades competentes realizem uma investigação minuciosa para esclarecer todas as circunstâncias envolvidas e garantir a transparência no processo eleitoral.

A sociedade tem o direito de confiar em seus representantes políticos e de exigir que eles atuem de acordo com os mais altos padrões de ética e legalidade.



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