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BOMBA: Reizo Castelo Branco recebeu R$ 35 mil do “fundão” partidário de sogra investigada pela Polícia Federal

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BOMBA: Reizo Castelo Branco recebeu R$ 35 mil do “fundão” partidário de sogra investigada pela Polícia Federal

Amazonas – O ex-vereador Reizo Castelo Branco recebeu R$ 35 mil da sogra Adriana Mendonça, investigada pela Polícia Federal (PF) na operação “Amor Fantasma” por desvio de recursos do fundo eleitoral via “Caixa 2” nas eleições deste ano.

Segundo site da transparência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de parte do valor de 3 milhões de reais do Fundo Partidário do PROS que ela recebeu serem pagos destinado às empresa Digital Comunicação, ela ainda transferiu o valor de 35 mil reais para o próprio genro, alegando locação/cessão de bens de imóveis.

Ligação familiar e eleições

Com inúmeras irregularidades ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), tendo as contas sido desaprovadas ainda durante a campanha de 2018, Reizo não conseguiu se candidatar para nenhum cargo em 2022. Vera Castelo Branco, mãe de Reizo com o ex-deputado federal Sabido Castelo Branco, foi inicialmente lançada para ser candidata a vice-governadora de Henrique Oliveira, formalizando uma chapa “puro-sangue” do PROS.

No entanto, Vera Lúcia Castelo Branco Maués acabou sendo substituída por Edward Malta depois que o Ministério Público Eleitoral impugnou a candidatura dela, com base na ausência da prestação de contas de 2018, quando ela se candidatou a deputada estadual. Juntos, Henrique Olivera e Edward Malta receberam mais 7 milhões de fundo partidário.

A esposa de Henrique Oliveira e sogra de Reizo também não ficou de fora das eleições, e disputou o cargo de deputada federal. Ainda que o PROS tivesse 35 candidatos a deputados federais e 17 estaduais, somente Adriana Mendonça foi beneficiada. Ela levou R$ 3 milhões do fundo eleitoral.

Operação “Amor Fantasma”

Batizada de “Amor Fantasma”, a operação investiga ex-vice-governador do Amazonas Henrique Oliveira (Podemos) e a ex-mulher dele Adriana Mendonça (Pros), que foi candidata a deputada federal na eleição ano, por possível crime de Caixa 2 (desvio de dinheiro) em torno de R$ 1.500.000,00 (hum milhão e meio de reais) de recursos do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) para três empresas que participaram do esquema.

No Amazonas, Adriana foi considerara uma candidata a deputada federal “fantasma”. Mesmo recebendo R$ 3 milhões do fundo eleitoral do PRPS, teve votação pífia e se tornou a líder nacional em repasses do partido. Em 2018, ela recebeu 41 votos e terminou a disputa naquele ano com as contas rejeitadas por ocultar gastos da Justiça Eleitoral. O valor destinado a ela é maior do que a candidatos com grande potencial eleitoral: por exemplo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recebeu R$ 2 milhões para sua reeleição.

De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na capital do estado. Os agentes apreenderam celulares dos envolvidos, computadores e documentos, com objetivo de identificar a prática delituosa, bem como angariar outros elementos indicativos de autoria e materialidade.

Em setembro deste ano, candidatos do Pros a deputado estadual e federal pediram uma investigação sobre a transferência de R$ 3 milhões do fundo eleitoral do partido para a campanha de Adriana Mendonça, que teve a candidatura indeferida pelo TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas).

Adriana direcionou R$ 750 mil para a Digital Comunicação por serviços descritos como “serviços diversos conforme nota fiscal”, R$ 503,2 mil para a X Press Serviços de Comunicação por materiais impressos (santinhos, praguinhas e adesivos) e R$ 250 mil para a 7 Comunicação e Serviços Empresariais por produção de programa eleitoral.

Veja documentos:

Despesas de Henrique Oliveira e Adriana Mendonça

Empresa Digital Comunicação

 


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