Amazonino tentou acabar com a Polícia Civil quando era Governador do Amazonas: “Corporação podre e corrupta”
Amazonas – O pré-candidato ao Governo do Amazonas, Amazonino Mendes, conhecido pelas suas quase quatro décadas no política do estado, insiste em prosseguir na carreira mesmo tendo mais limitações que qualquer outra figura que pretende disputar o pleito deste ano, e isso tem causado indignação em boa parte da população. Nesses quase quarenta anos de vida pública, dividida entre os mais diversos cargos, o político já chegou a atentar até mesmo contra a Constituição Federal.
Em 1989, durante seu mandato como Governador do Estado, Amazonino Mendes chegou a extinguir a Polícia Civil, alegando que a mesma estava podre e corrupta. Conforme a constituição, legislar sobre as polícias é atribuição do Congresso Nacional. Isso inclui extinguir, unificar e outros. A avalanche de ações judiciais impetradas por delegados e policiais colocados em disponibilidade fizeram Amazonino restaurar o “status quo”. O então governador teve que pagar vencimentos atrasados de todos os profissionais de Segurança Pública.
Vale ressaltar que para ser eleito no cargo de Chefe do Executivo Estadual, ‘Negão’, como também é conhecido, fez apologia ao crime ambiental. Ele prometeu dar uma motosserra a cada caboclo do interior do estado, incentivando o desmatamento. O IBDF (atual IBAMA) ameaçou processá-lo e o mesmo recuou, após já ter distribuído cerca de 2.000 motosserras aos eleitores, as quais acabaram vendidas a madeireiros a preços irrisórios.
Se naquela época as escolhidas de Amazonino já prejudicavam a segurança e o meio-ambiente do Estado do Amazonas, o risco dele ser eleito agora, aos 82 anos de idade, preocupa muito mais o eleitorado. Muitos acreditam que supostamente Amazonino esteja sendo força a disputar estas eleições, tendo em vista que o mesmo tem apresentado problemas de saúde e até de locomoção. “Larga o osso, Amazonino. Se aposente!”, disse um internauta nas redes sociais.


