“Não me mata, eu te amo”: mulher implorou pela vida antes de ser morta dentro de casa; veja vídeo
Mundo – Um adolescente de 15 anos flagrou o momento exato em que um homem de 64 anos, Aristóteles Leite Farias, agredia brutalmente sua companheira, Dileya Silva, de 42 anos, com golpes de martelo e barra de ferro na cabeça. O crime ocorreu na tarde do último sábado (13), dentro de uma residência que funciona como bar localizado na Avenida Amazonas, nº 19, em Araxá (MG).
O jovem, que ouviu gritos e discussão vindo do interior do estabelecimento, gravou a cena chocante e acionou a Polícia Militar. De acordo com relatos policiais, o casal discutia acaloradamente, possivelmente motivada por ciúmes. Aristóteles atacou Dileia com violência extrema, causando lesões graves na região da cabeça e levando-a à morte por traumatismo cranioencefálico e perda de sangue.
Após o feminicídio, o agressor cortou o próprio pescoço com uma faca, cometendo suicídio para evitar a prisão. Ao chegarem ao local por volta das 16h, os policiais cercaram o bar e avistaram o corpo da vítima caído no chão, em meio a muito sangue. Dentro do estabelecimento, encontraram Aristóteles ensanguentado, que caiu logo após receber ordens para levantar as mãos. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ambos já estavam sem vida. A perícia da Polícia Civil apreendeu as armas do crime: duas facas, um martelo e uma barra de
A perícia da Polícia Civil apreendeu as armas do crime: duas facas, um martelo e uma barra de ferro. Familiares informaram que o casal tinha desavenças frequentes relacionadas a ciúmes possessivos, possivelmente agravadas pelo consumo de álcool, embora não houvesse boletins de ocorrência anteriores por violência doméstica.
O caso é investigado como feminicídio seguido de suicídio.O vídeo gravado pelo adolescente, que captura as agressões fatais, circula em redes e sites especializados, chocando a comunidade local e reacendendo o debate sobre a violência contra a mulher no Brasil. Em 2025, o país continua registrando altos índices de feminicídios, destacando a necessidade urgente de políticas de prevenção e proteção às vítimas.Denúncias de violência doméstica podem ser feitas anonimamente pelo Disque 180 ou em delegacias especializadas.


