Suspeito de matar três brasileiras em Portugal é preso pela Polícia Federal

Desde maio, tramitava um inquérito policial para apurar o desaparecimento das jovens. Elas foram encontradas mortas dentro de um poço, em um hotel para animais, em Cascais, no mês passado.
Na ocasião, a mãe das irmãs, a auxiliar de serviços gerais Solange Santana Leite, de 50 anos, lamentou o crime.
— Elas, infelizmente, foram encontradas mortas. Minha amiga que está em Portugal me ligou para avisar, mas a polícia ainda não entrou em contato comigo — lamentou a mãe: — Como você acha que uma mãe estaria ao saber que duas filhas e um neto estão mortos? Estou em choque. É muito difícil.
Lidiana mantinha um relacionamento recente com Thayane. Mas, segundo o jornal português “I”, Dinai, que era companheiro de Michele, é “extremamente conservador”, e o fato de duas das vítimas manterem um relacionamento poderia ter motivado os crimes.

Outra hipótese considerada pela Polícia Judiciária de Portugal, segundo o “I”, é que Dinai tenha cometido o crime por ser casado com uma mulher no Brasil e não querer que o relacionamento com Michele fosse descoberto. Solange disse que a filha já tinha sido ameaça pelo companheiro, que era funcionário de uma pet shop.
As brasileiras estavam desaparecidas desde janeiro. No fim do ano passado, Michele convidou a irmã mais nova para morar com ela. A adolescente aceitou o convite. Pouco tempo depois, em janeiro, a capixaba amiga delas também viajou para o país. Foi quando a agonia de Solange começou. Dias depois da chegada de Thayane a Lisboa, ela perdeu contato com as jovens.

Em maio, o Itamaraty informou que acompanhava o caso desde fevereiro. Segundo as informações obtidas pelo órgão, as jovens teriam planos de ir para Londres, mas não havia registro nem da saída delas de Portugal, nem da entrada no Reino Unido.
O nome das mulheres chegou a ser incluído no sistema de alerta da imigração da polícia inglesa e da Interpol.
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