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Zona Franca de Manaus pode bater recorde de R$ 217 bilhões em 2025

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Zona Franca de Manaus pode bater recorde de R$ 217 bilhões em 2025

Manaus – O Polo Industrial de Manaus (PIM) avança para um faturamento projetado de R$ 217,6 bilhões ao final de 2025, representando crescimento de 6,7% em relação ao exercício anterior. A estimativa considera R$ 70 bilhões concentrados no segundo semestre, com julho registrando R$ 17,6 bilhões em produção física e financeira. Enquanto o Índice de Confiança da Indústria nacional permanece em 46,2 pontos — sinalizando pessimismo generalizado —, o indicador local atinge 59,6 pontos, conforme painel econômico regional.

Pilares de Sustentação do Crescimento

Três vetores explicam a discrepância positiva:

1. Previsibilidade Tributária: Avanços na reforma tributária asseguram manutenção de incentivos fiscais, reduzindo incertezas de médio prazo para investidores.

2. Demanda Interna Reforçada: Geração de emprego e renda eleva o consumo de bens duráveis e não duráveis produzidos localmente.

3. Estabilidade Hidroviária: Estiagem moderada preserva níveis operacionais do Rio Madeira, evitando interrupções logísticas significativas.

Impactos Macroeconômicos e Ambientais

O modelo mantém 130 mil postos de trabalho diretos e contribui para a preservação de 97% da cobertura florestal original do Amazonas. A integração multimodal — portos, aeroportos e rede de serviços — garante resiliência mesmo em cenários climáticos adversos.

Desempenho Setorial Destaque

O segmento de relógios registra expansão de 40,64% em julho e acumula 28,39% no ano. Entre janeiro e julho, foram fabricadas 4,8 milhões de unidades, gerando R$ 960,8 milhões em receita.

Críticas recentes questionam a concessão de incentivos a concentrados de refrigerantes, associando-os a impactos negativos na saúde pública. Pesquisas indicam que 72% da população rejeita benefícios fiscais para bebidas adoçadas. Contudo, o PIM argumenta que a cadeia produtiva diversificada — abrangendo eletrônicos, duas rodas e bens de consumo — justifica a manutenção do regime diferenciado como instrumento de desenvolvimento regional e conservação ambiental.

A trajetória atual reforça a capacidade do PIM de operar como âncora econômica em contexto nacional desafiador, combinando crescimento industrial com preservação de ativos ambientais estratégicos.



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