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Vendas de Natal e Ano-Novo devem crescer nas principais capitais e reforçam otimismo do comércio

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Vendas de Natal e Ano-Novo devem crescer nas principais capitais e reforçam otimismo do comércio

Brasil – Mesmo com juros elevados e parte dos consumidores antecipando as compras, o comércio das principais capitais brasileiras projeta um crescimento moderado, porém consistente, nas vendas de Natal e Ano-Novo. São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro registram expectativas positivas, impulsionadas pelo pagamento do 13º salário, maior planejamento do consumidor e aumento do fluxo de turistas.

Em São Paulo, entidades do setor estimam que o 13º salário deve injetar cerca de R$ 30,8 bilhões na economia paulista, ajudando a sustentar o consumo neste fim de ano. A expectativa é de crescimento gradual, com destaque para os segmentos de moda, calçados, brinquedos, cosméticos, decoração, alimentos, bebidas e serviços. Segundo o Sindilojas-SP, as compras não devem se concentrar apenas no Natal e tendem a se estender até janeiro, acompanhando o comportamento tradicional do consumidor brasileiro, que intensifica o consumo na segunda quinzena de dezembro.

“O consumidor está mais organizado, pesquisa mais e distribui as compras ao longo do período, mas ainda deixa uma parte para a última hora”, avalia o presidente do Sindilojas-SP, Aldo Macri.

Na capital mineira, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) projeta que o Natal deve movimentar R$ 2,55 bilhões, alta de 0,9% em relação a 2024. A preferência segue sendo pelas lojas físicas: 82,6% dos consumidores pretendem comprar presencialmente, principalmente em shoppings e no comércio de rua. O tíquete médio estimado é de R$ 467, com roupas, brinquedos, calçados e cosméticos liderando a lista de presentes.

De acordo com o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, o consumidor está mais cauteloso. “As pessoas estão pesquisando mais, comparando preços no ambiente digital, mas finalizando a compra nas lojas físicas. Isso mostra um comportamento mais racional, atento ao orçamento”, destacou.

Já no Rio de Janeiro, o cenário é ainda mais otimista. O CDLRio e o SindilojasRio projetam crescimento de 5% nas vendas de Natal, seguido de uma alta adicional de 2% a 3% nas vendas de Ano-Novo, em comparação com o ano passado. O desempenho é atribuído principalmente ao forte fluxo turístico, que deve ultrapassar dois milhões de pessoas durante os festejos de Réveillon em Copacabana, além de recordes recentes na chegada de turistas à cidade.

“A movimentação intensa de turistas tem impacto direto no comércio, especialmente nos setores de vestuário, alimentação, bebidas e presentes”, explica Aldo Gonçalves, presidente das entidades.

Nos shoppings da capital paulista, o aquecimento típico do período já é visível. Segundo o shopping Eldorado, o tíquete médio em dezembro gira em torno de R$ 1.200, indicando um consumo mais qualificado. Além dos presentes tradicionais, cresce a procura por experiências, como jantares, passeios e atividades de lazer.

Roupas seguem liderando a preferência dos consumidores, seguidas por perfumes e cosméticos, calçados, brinquedos e acessórios. Também há aumento na demanda por presentes infantis, impulsionada pelo fato de que 58% das famílias pretendem presentear crianças neste Natal, conforme levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Mesmo diante de um cenário econômico ainda desafiador, o fim de ano de 2025 confirma a resiliência do consumo nas grandes capitais, sustentado pelo planejamento do consumidor, pela renda extra do 13º salário e pelo fortalecimento do turismo, especialmente no Sudeste do país.



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