PIB: Manaus se torna a 6ª maior economia do Brasil e supera todas as cidades do Sul e Nordeste; veja vídeo
Brasil – Manaus alcançou um marco histórico na economia nacional ao registrar o 6º maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, somando R$ 127,6 bilhões. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no ano de 2023, confirmam que a capital amazonense detém a maior riqueza municipal entre todas as cidades das regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil.
No cenário nacional, Manaus fica atrás apenas de São Paulo (líder com R$ 1,066 trilhão), Rio de Janeiro, Brasília, Maricá (impulsionada pelo petróleo) e Belo Horizonte. A capital do Amazonas demonstrou um crescimento nominal de 12,5% em relação ao período anterior, reafirmando sua importância estratégica para a economia brasileira.
O desempenho é puxado principalmente pelo Polo Industrial de Manaus (PIM). Segundo o governo estadual, o crescimento reflete a força da Zona Franca de Manaus, que conseguiu manter a produtividade mesmo diante de desafios logísticos severos, como a estiagem histórica de 2023 que afetou o abastecimento de insumos.
Concentração de riqueza
Os números do IBGE também evidenciam a forte concentração econômica no estado. Manaus sozinha é responsável por 78,90% do PIB de todo o Amazonas. Quando analisada a Região Metropolitana — composta por 13 municípios —, o montante chega a R$ 137,99 bilhões, o que representa mais de 85% da riqueza produzida em solo amazonense.
Interior e ranking estadual
O PIB total do Amazonas em 2023 fechou em R$ 161,79 bilhões. No interior do estado, o ranking de economias locais permanece estável. Coari segue na segunda posição estadual, com R$ 3,89 bilhões, movidos pela indústria de gás e petróleo. Itacoatiara ocupa o terceiro lugar (R$ 3,32 bilhões), seguida por Manacapuru (R$ 1,91 bilhão). Completam a lista das maiores economias do interior os municípios de Parintins, Tefé, Iranduba, Manicoré, Humaitá e Tabatinga.
Com a aprovação recente de novos projetos industriais que devem gerar mais de 2,1 mil empregos, a expectativa é que a capital amazonense continue ampliando sua participação no topo do ranking econômico nacional nos próximos anos.


