Ministro das Cidades planeja expansão do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$ 12 mil
Brasil – O Ministro das Cidades, Jader Filho, declarou que o governo brasileiro está considerando a expansão do programa “Minha Casa, Minha Vida” para abranger famílias com renda familiar de até R$ 12 mil mensais.
A notícia foi compartilhada ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a “live” semanal realizada pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e transmitida nas redes sociais do governo.
Jader Filho destacou que a administração está em discussões com a Caixa Econômica Federal e a Casa Civil para a possível criação de uma nova faixa do programa habitacional.
No entanto, o ministro não estabeleceu uma data específica para o lançamento dessa faixa expandida.
A iniciativa visa atender a uma demanda considerável de famílias com renda acima do limite atual do programa.
A atual estrutura do “Minha Casa, Minha Vida,” conforme publicada pelo governo em abril deste ano, estabelece limites de renda para as famílias beneficiárias e prevê o atendimento de 2 milhões de famílias até 2026.
As faixas de atendimento do programa são definidas da seguinte forma:
- Até R$ 170 mil para novos imóveis em áreas urbanas e locação social, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial ou do Fundo de Desenvolvimento Social;
- Até R$ 75 mil para novos imóveis em áreas rurais, com recursos da União;
- Até R$ 40 mil para melhoria habitacional em áreas rurais, com recursos da União.
Além disso, a portaria estabelece que os subsídios concedidos com recursos da União estão limitados às famílias enquadradas nas faixas de renda urbano e rural 1 e 2.
Na Faixa 3, direcionada a famílias de maior renda, tanto em áreas urbanas quanto rurais, não são concedidos subsídios. Nestes casos, as famílias arcam com 100% do valor do imóvel, mas se beneficiam de juros mais baixos e prazos mais longos de parcelamento.
A proposta do Ministro das Cidades de ampliar o programa “Minha Casa, Minha Vida” para atender famílias com renda de até R$ 12 mil mensais visa proporcionar acesso à habitação digna a uma fatia da população que atualmente não se enquadra nas faixas de renda atendidas pelo programa.
A iniciativa pode ser uma resposta à crescente demanda por moradia em um mercado imobiliário com preços em constante alta.
Essa expansão potencial do programa habitacional reflete a busca do governo em tornar a moradia acessível a uma gama mais ampla de cidadãos, incluindo aqueles que fazem parte da classe média brasileira.
A medida visa a tornar o sonho da casa própria uma realidade para um número maior de famílias no país.