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Malan elogia escolha da equipe econômica e diz acreditar na retomada da confiança

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RIO – O ex-ministro da Fazenda Pedro Malan elogiou a escolha da nova equipe econômica ao chegar ao Seminário Anual de Metas para a Inflação do Banco Central, no Rio, nesta sexta-feira.

— Pedro Parente para a Petrobras, Ilan Goldfajn para o BC… Foram escolhas extraordinárias. E uma excelente equipe econômica.

Segundo Malan, “não há menor dúvida” que a nova equipe vai ajudar na retomada da confiança na economia brasileira.

Já o presidente do banco Brasil Plural e ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita elogiou a escolha da nova equipe econômica, mas apontou que ela não é independente da situação política do país. Ele lembrou que a política fiscal, que deve ser o debate principal da economia do momento, depende de leis e de articulação com o Congresso.

— A excelência da equipe econômica não a torna independente do sistema político. As dúvidas são sobre o apoio político — disse ele, antes de participar do seminário de metas de inflação do Banco Central, no Rio.

Na avaliação de Mesquita, antes de qualquer decisão sobre aumento de impostos, é preciso avançar em propostas para reduzir os gastos públicos. Ele defende a urgência de aumentar a flexibilidade dos gastos públicos, com desvinculação das receitas.

— Talvez um aumento temporário de impostos seja necessário para fazer a diferença entre a estabilidade da relação entre a dívida e o PIB mais cedo ou mais tarde. (…) A CPMF pode ser uma alternativa, mas sei que há resistência. O que não é viável é uma proposta de aumento de imposto se não tiver mudança em gasto público.

Mesquita também destacou a importância da reforma da previdência e afirmou que eleições não podem ser obstáculo para a realização de reformas.

— Sempre vai haver eleições, e é bom que tenha, porque estamos numa democracia. Mas isso não pode ser obstáculo para reformas. Se a classe política não estiver disposta a enfrentar uma impopularidade temporária… A dívida brasileira é insustentável, e caminhamos para uma crise muito mais grave. E a impopularidade será mais severa.


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