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J&F amplia domínio energético e exploração de gás natural no Amazonas com aquisição de 12 termelétricas da Eletrobras

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J&F amplia domínio energético e exploração de gás natural no Amazonas com aquisição de 12 termelétricas da Eletrobras

Amazonas – A Âmbar Energia, braço energético do grupo J&F (dos irmãos Batista), consolidou sua posição no setor elétrico brasileiro ao adquirir 12 usinas termoelétricas no Amazonas, anteriormente pertencentes à Eletrobras. A transação, finalizada em 14 de maio de 2025, reforça a estratégia da empresa de expandir seu portfólio de geração a gás natural, essencial para a transição energética do país. Com capacidade total de 1.559 MW, as usinas adquiridas incluem Mauá III, Rio Negro, Aparecida, Anamã, Anori, Codajás, Caapiranga, Cristiano Rocha, Manauara, Jaraqui, Tambaqui e Ponta Negra.

O negócio, avaliado em R$ 2,9 bilhões, inclui o pagamento pelos ativos e a liberação de depósitos em garantia de contratos de gás, além de R$ 600 milhões referentes ao caixa acumulado das usinas. Há ainda a possibilidade de um pagamento adicional de até R$ 1,2 bilhão, condicionado ao cumprimento de metas operacionais e comerciais. A venda da UTE Santa Cruz, no Rio de Janeiro, com 500 MW, segue em análise regulatória.

Marcelo Zanatta, presidente da Âmbar Energia, destacou a importância do gás natural para a segurança energética: “Esses ativos são estratégicos para garantir a confiabilidade do sistema elétrico nacional, apoiando uma transição energética mais segura e flexível.” A aquisição alinha a Âmbar, que já opera usinas hidrelétricas, solares, a biomassa, a biogás e a carvão, como uma das principais players do setor.

A operação marca o avanço do processo de desinvestimento da Eletrobras, que busca enxugar sua participação em termelétricas. Contudo, a estatal reportou prejuízo de R$ 354 milhões no primeiro trimestre de 2025, impactada por ajustes contábeis de R$ 952 milhões na Chesf, contrastando com o lucro de R$ 331 milhões no mesmo período de 2024.

Com essa movimentação, a J&F, holding da família Batista que controla gigantes como JBS e Eldorado Celulose, fortalece sua influência no mercado energético, enquanto a Eletrobras redireciona seus investimentos. A conclusão da venda da UTE Santa Cruz deve consolidar ainda mais a reestruturação do setor.



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