Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Economia do Amazonas luta para se recuperar da 2ª onda da pandemia

Compartilhe
Economia do Amazonas luta para se recuperar da 2ª onda da pandemia

Enquanto o Brasil completa um ano de pandemia, a indústria do Amazonas continua enfrentando sérios gargalos para se reestabelecer do impacto da crise sanitária. Além da desaceleração econômica do estado – cujo PIB teve perda acumulada de 2,69% em 2020 –, o setor produtivo lida com falta de insumos essenciais, medidas de restrição, dificuldades logísticas e de mão de obra. Com a chegada da segunda onda de Covid-19, as perspectivas para

2021 permanecem nebulosas

Pesquisas recentes dão uma ideia sobre a dimensão da crise. Em dezembro, a indústria amazonense registrou queda de 3,7% em relação ao mês anterior, segundo levantamento de fevereiro do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). No acumulado do ano passado, o segmento teve retração de 5,5% em relação à 2019 – o que representa o pior resultado dos

Últimos quatro anos

O único dado positivo da pesquisa do IBGE foi o do último mês de novembro, que apresentou crescimento de 13,06% no faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM). Se for considerada a alta do dólar, no entanto, o desempenho foi inferior, com diminuição de 14,91% no mesmo período. Entidades do setor não descartam novas quedas na produção para o primeiro trimestre do ano.

Medidas restritivas

Desde o ano passado, o setor produtivo do Amazonas precisou se adaptar para respeitar as restrições determinadas pelo governo do Estado. Com a chegada da segunda onda, no entanto, medidas mais drásticas para conter o contágio precisaram ser implementadas, trazendo novos desafios para o funcionamento das fábricas.

O Decreto nº 43.377, publicado no início de fevereiro, autoriza o setor industrial a funcionar o dia todo, mas com ajustes de turno, para que o deslocamento dos funcionários não ocorra entre 19h e 6h. Muitas empresas, portanto, precisaram suspender o turno noturno e, em vários casos, demitir funcionários temporários que trabalhavam nesses horários.

Falta de insumos

Outro grave problema enfrentado pela indústria é a escassez de insumos, que tem se agravado em 2021. Um dos materiais em escassez, por exemplo, é o oxigênio, cuja demanda aumentou vertiginosamente devido ao uso para tratamento de pacientes de Covid-19 em hospitais e outras unidades de saúde.

O problema é que a substância também é comumente usada para processos de corte e solda industrial, bem como nas indústrias naval, de compostos químicos, do vidro e do aço. A falta do insumo, portanto, acabou afetando a cadeia produtiva de diversos segmentos, atrasando obras e impactando de forma grave a indústria amazonense.

 



Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais