Economia brasileira cai 0,7% em maio, diz prévia do PIB
Brasil – O discurso otimista do governo Lula sobre a economia brasileira foi novamente confrontado com a realidade dos números. Dados divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central revelam que a atividade econômica do país caiu 0,7% em maio, segundo o IBC-Br, considerado a prévia do PIB. É a primeira queda registrada em 2025, interrompendo uma sequência de quatro meses seguidos de crescimento.
A principal responsável pelo tombo foi a agropecuária, que despencou 4,2% no mês, seguida da indústria, com retração de 0,5%. O setor de serviços, que tem maior peso na economia, apenas estagnou (0%). O número acende um alerta sobre a fragilidade da economia sob a gestão petista, especialmente em um momento em que o Brasil sofre com desacertos políticos, aumento de impostos e queda na credibilidade internacional.
Política errática e resultados fracos
Apesar de o governo Lula insistir em narrativas otimistas sobre o crescimento, os números revelam que a falta de uma política econômica coerente e a intervenção excessiva do Estado têm minado a confiança do setor produtivo. O agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, já vinha alertando para os sinais de desprestígio e insegurança jurídica criados pelo atual governo, e a queda expressiva de 4,2% no setor em maio só confirma o que o campo já vinha sentindo.
A indústria também mostra fraqueza diante de um cenário de alta carga tributária e pouca previsibilidade. Já os serviços, motor do emprego, estagnaram – um retrato claro de que o brasileiro está com menos dinheiro no bolso e mais dificuldade para consumir.
Crescimento frágil, confiança baixa
Embora o acumulado de 12 meses ainda indique crescimento de 4,0%, e o ano de 2025 acumule alta de 3,4% até maio, o recuo pontual de maio é um sinal claro de instabilidade. O próprio Banco Central já demonstrou preocupação em relação às inconsistências nas políticas fiscais, enquanto o mercado financeiro reduz expectativas de crescimento.
Enquanto o Ministério da Fazenda projeta uma alta de 2,5% para o PIB neste ano, o mercado estima um número mais modesto, de 2,23%, e o próprio Banco Central prevê 2,1% – sinal de que ninguém acredita no otimismo oficial.


