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Brasil deve ter 5º maior crescimento do G20 em 2025, projeta FMI

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Brasil deve ter 5º maior crescimento do G20 em 2025, projeta FMI

Brasil – O Brasil deve ocupar a 5ª posição entre os países com maior crescimento econômico em 2025, segundo projeção divulgada nesta terça-feira (15) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O relatório World Economic Outlook, divulgado trimestralmente, estima que o PIB brasileiro crescerá 2,4% no próximo ano, acima da previsão anterior de 2%, mas abaixo do desempenho de 2024, quando a economia avançou 3,3%.

Apesar da desaceleração, o Brasil deve registrar um dos crescimentos mais robustos entre as grandes economias do G20, ficando à frente de Estados Unidos (2%), Japão (1,1%) e Reino Unido (1,3%). O ranking do FMI é liderado por Índia (6,6%), China (4,8%), Arábia Saudita (4%) e Turquia (3,5%).

Ritmo mais lento, mas acima da média global

Para o economista Rodolpho Sartori, da Austing Rating, o bom desempenho brasileiro reflete a força do primeiro semestre, mas a tendência é de perda de fôlego na segunda metade do ano.

“A pergunta é: quão forte será a desaceleração deste semestre, pensando em uma taxa de juros que deve se manter nos 15%?”, questiona Sartori.

Ele aponta ainda que a indefinição fiscal — após a queda da medida provisória que previa a taxação de aplicações financeiras — cria incertezas que podem afetar o ritmo da economia.

“O governo agora precisa encontrar uma solução compensatória para manter o equilíbrio das contas públicas”, afirma.

Mesmo assim, Sartori avalia que a projeção do FMI é otimista, embora acima do que estima a própria Austing Rating, que prevê alta de 1,8%, com possibilidade de revisão “ligeiramente para cima”.

Já o Ministério da Fazenda trabalha com crescimento de 2,3% para 2025, enquanto o Boletim Focus, do Banco Central, indica 2,16%.

Mundo deve crescer 3,2%

No cenário global, o FMI projeta alta de 3,2% do PIB mundial em 2025. Entre as economias avançadas, o destaque fica para a Espanha, com crescimento de 2,9%, enquanto a Alemanha deve registrar apenas 0,2%. A União Europeia, como bloco, deve crescer 1,2%.

Mesmo em um ambiente de juros altos e desafios fiscais, o Brasil se mantém como um dos poucos emergentes com trajetória de expansão acima da média global, reforçando o papel de destaque da economia brasileira no G20.



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