Brasília Amapá Roraima Pará |
Manaus
Web Stories STORIES
Brasília Amapá Roraima Pará

Arroz fica mais caro após enchentes no Sul, mas não falta nos mercados, garante Abras

Compartilhe
Arroz fica mais caro após enchentes no Sul, mas não falta nos mercados, garante Abras

Brasil – O preço do arroz, item essencial na mesa dos brasileiros, deu um salto preocupante nas últimas semanas. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), entre 25 de abril e 28 de maio, os pacotes de arroz mais acessíveis nas prateleiras ficaram 11,31% mais caros. Uma média que saltou de R$ 22,90 para R$ 25,49, num período marcado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, principal polo produtor do cereal no país.

A pesquisa da Abras considerou três categorias de arroz: na faixa mais cara, o aumento foi de 1,08%, passando de R$ 46,45 para R$ 46,95, enquanto na faixa intermediária, a variação chegou a 5,01%, indo de R$ 32,75 para R$ 34,49.

Embora a Abras assegure que não há escassez do produto nos mercados, a demanda crescente tem exercido pressão sobre os preços, como explica o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), Matheus Dias. Ele aponta que o medo dos consumidores quanto à disponibilidade do arroz, combinado aos problemas logísticos no Rio Grande do Sul, levou alguns supermercados a aumentarem os preços do produto.

Diante desse cenário, a Abras aconselha os consumidores a pesquisarem preços e promoções tanto em lojas físicas quanto no e-commerce, como forma de economizar. Além disso, ressalta a importância das discussões sobre questões logísticas e de comercialização entre os setores produtivos e o Governo Federal.

Os dados alarmantes do arroz antecipam parcialmente a pesquisa mensal de preços da cesta básica realizada pela Abrasmercado. Embora os dados gerais de maio ainda não tenham sido divulgados, o encarecimento do arroz sinaliza um possível aumento nos resultados. Contudo, economistas afirmam que é cedo para concluir que a cesta básica como um todo ficou mais cara.

Antes das fortes chuvas no Sul do país, a maior oferta de arroz, devido à colheita, vinha contribuindo para a redução de seu preço. Em março, houve uma queda de 0,90%, seguida por outra de 1,93% em abril.

Apesar do aumento abrupto no preço do arroz neste mês, impulsionado por fatores especulativos, especialistas não preveem que essa tendência se mantenha nos próximos meses.


Banner FIGA2025

Banner Rodrigo Colchões

Banner 1 - Portal CM7 Siga-nos no Google News Portal CM7



Carregar mais