Wilson Lima é massacrado após pronunciamento fajuto sobre morte de trabalhador no Largo
Manaus – A morte de Antônio Paulo Rodrigues de Souza, 40 anos, enquanto participava da montagem da árvore de Natal do Largo de São Sebastião, no Centro Histórico de Manaus, provocou uma onda de indignação contra o governador Wilson Lima. Antônio despencou de um guindaste que tombou durante a instalação da decoração natalina e não resistiu aos ferimentos. Outro trabalhador, Henes Libório Ramos, também de 40 anos, ficou gravemente ferido, perdeu uma perna e segue internado.
Apesar da tragédia, o pronunciamento de Lima foi amplamente criticado nas redes sociais. Em nota, o governador disse lamentar o acidente e garantiu que uma apuração rigorosa será feita, mas encerrou destacando que “o Largo volte a receber o espírito de união e esperança do nosso Natal”. Para muitos, a declaração soou superficial e desconectada da gravidade do episódio.
Nas redes, o descontentamento foi imediato:
“Erguer uma árvore de Natal e saber que ela custou a vida de uma pessoa é no mínimo estranho, né? Mas o governador não teve pena de nós durante a pandemia da Covid, afinal comprou respiradores inúteis em loja de vinho…”
“Eu queria acreditar nessas condolências, mas a única coisa que tu pensa é no teu bolso.”
“Se respeitasse mesmo a dor do próximo, cancelaria a montagem da árvore.”
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas informou que as primeiras análises sugerem falha operacional, mas não detalhou responsabilidades ou medidas preventivas. A área foi isolada e os trabalhos de montagem suspensos.
O episódio levanta questões sérias sobre segurança no trabalho e a responsabilidade do governo estadual em proteger os funcionários de acidentes em eventos públicos. Para muitos, a morte de Antônio não é apenas uma tragédia isolada, mas um reflexo do descaso administrativo que marca a gestão de Wilson Lima.
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