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Wilson Lima dá calote de R$ 35 milhões na Hapvida e deixa mais de 40 mil professores sem plano de saúde no Amazonas

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Wilson Lima dá calote de R$ 35 milhões na Hapvida e deixa mais de 40 mil professores sem plano de saúde no Amazonas

Manaus – Enquanto tenta se colocar nos bastidores como futuro candidato ao Senado em 2026, o governador Wilson Lima abandona os professores do Amazonas à própria sorte.

Desde o dia 3 de novembro, mais de 40 mil servidores da educação e seus dependentes estão sem atendimento médico, após a Hapvida suspender completamente o plano de saúde por falta de pagamento do Governo do Estado.

A dívida ignorada

Documentos oficiais revelam que a Hapvida notificou a Secretaria de Educação (SEDUC-AM) no dia 28 de outubro de 2025, informando que o Estado acumula faturas em atraso desde fevereiro de 2022 e exigindo a regularização até 31 de outubro. O governo ignorou o prazo e deixa acumular uma dívida superior a R$ 35 milhões, referente ao contrato nº 07/2022, que cobre professores e seus familiares em todo o Amazonas.

Tratamentos interrompidos agora

A consequência é imediata e devastadora: Professores em tratamento contra o câncer estão sem quimioterapia; Pacientes cardíacos estão sem consultas e exames vitais; E idosos e portadores de doenças crônicas estão sem atendimento básico e sem acesso a medicamentos controlados. Além disso, famílias inteiras estão desamparadas neste momento, em plena reta final do ano letivo. Desde ontem, atendimentos estão sendo negados em clínicas, hospitais e laboratórios credenciados da rede Hapvida em todo o Estado.

Propaganda paga, saúde esquecida

Mesmo diante do caos, o governo Wilson Lima mantém gastos milionários com publicidade institucional, eventos e contratos políticos, enquanto não paga um serviço essencial a quem dedica a vida à educação pública.
A Hapvida confirma que prestou todos os serviços até o último mês e que o colapso atual ocorre exclusivamente por causa da inadimplência do Estado.

Infração legal e risco à vida

A suspensão está amparada pela Resolução Normativa nº 561/2022 da ANS, que autoriza a interrupção de serviços por falta de pagamento após notificação formal.
Entretanto, ao permitir que a situação chegue a esse ponto, Wilson Lima descumpre o princípio da continuidade do serviço público, viola o direito constitucional à saúde e coloca em risco a vida de milhares de pessoas.

Juristas afirmam que o caso pode configurar ato de improbidade administrativa, sujeito a responsabilização civil e política.

Entre o marketing e a omissão

Nos bastidores, aliados de Wilson Lima já tratam sua candidatura ao Senado como “certa”.
Mas o que se vê agora é um governador mais preocupado com imagem e autopromoção do que com o sofrimento dos trabalhadores da educação.

“Wilson Lima está deixando milhares de famílias sem atendimento e transformando um direito básico em sofrimento e humilhação”, afirmam representantes da categoria.

Reação da categoria

Sindicatos e servidores organizam manifestações, representações ao Ministério Público e denúncias ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) para exigir:

Pagamento imediato da dívida com a Hapvida; Retomada urgente dos atendimentos; Transparência total sobre os recursos da SEDUC-AM.

Enquanto o plano permanece suspenso e professores continuam com atendimentos negados, o governo tenta justificar o injustificável. Antes de pedir votos, Wilson Lima precisa pagar o que deve, respeitar os professores e honrar seu dever com o povo amazonense. Prometer o futuro enquanto destrói o presente é o retrato mais claro da hipocrisia política.



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