“Virou abajur?”: Maria do Carmo é criticada após abandonar candidatura de prefeita para ser vice de Alberto Neto; veja vídeo
Manaus – A ex-pré-candidata à Prefeitura de Manaus, Maria do Carmo Seffair (Novo), está enfrentando uma enxurrada de críticas nas redes sociais após anunciar que aceitou ser vice-prefeita na chapa de Alberto Neto (PL). Acontece que há apenas alguns meses, a própria correligionária do partido Novo havia declarado sumariamente que não se sujeitaria a ser vice de ninguém nas eleições municipais e comparou o cargo a um “abujur”.
“Todo mundo sabe que vice não manda nada. Então eu não posso ser um abajur”, declarou Maria do Carmo. Veja vídeo:
Explicações
Maria do Carmo destacou que suas redes sociais são testemunhas de que ela nunca apaga posts e sempre foi contrária à ideia de ser vice de alguém. No entanto, após uma reflexão sobre a recente derrota da direita na França, ela decidiu repensar sua posição. “Eu nunca tomo decisões sem muito meditar, consultar minha família, amigos, e especialmente sem pedir a Deus que me aponte o caminho”, justificou.
Ela afirmou que, em respeito aos seus seguidores, decidiu abrir mão de sua pré-candidatura à prefeitura para apoiar Capitão Alberto Neto como vice-prefeita. “Ao longo desses anos tenho sido bem ativa nas redes sociais para expor minhas opiniões sobre fatos relevantes e me manifestar politicamente de forma livre e coerente”, disse.
Maria do Carmo explicou que o Partido Novo também foi consultado e a decisão teve amparo da Executiva Nacional: “Consultei a Executiva Nacional e obtive apoio. Churchill dizia que a diferença entre o estadista e o demagogo é que o estadista pensa nas próximas gerações. Eu vi nos projetos de Alberto Neto a mesma vontade que eu tenho de mudar e a certeza de que posso contribuir”, declarou.
Ela também enfatizou que o PL, o Novo e os presidentes nacionais, estaduais e municipais estão unidos em torno do mesmo propósito, com o aval do “presidente eterno”, Jair Bolsonaro. “Com o apoio de Bolsonaro, vamos mudar. Eu costumo voltar atrás sim, não tenho compromisso com o erro”, concluiu, citando Juscelino Kubitschek.