Vergonha e retrocesso: prefeito Augusto Ferraz prefere manter lixão em Iranduba e rejeita aterro moderno; veja vídeo
Amazonas – O prefeito de Iranduba, Augusto Ferraz, parece querer que a população do seu próprio município respire lixo. Ao rejeitar o projeto do Serviço de Tratamento e Destinação de Resíduos (STDR Iranduba) — o primeiro aterro sanitário moderno do Amazonas, localizado na AM-070 — Ferraz não apenas ignora a urgência ambiental da Amazônia, mas também compromete o futuro sustentável da cidade.
A decisão é um golpe duro contra o bom senso. O projeto, licenciado e fiscalizado, prometia encerrar décadas de poluição e ilegalidade causadas pelo antigo lixão da cidade. O aterro sanitário teria controle ambiental 24 horas, tecnologia de impermeabilização de solo e tratamento de chorume — tudo dentro das normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que desde 2014 determina o fim dos lixões no país.
Ao se posicionar contra essa iniciativa, o prefeito opta deliberadamente por manter uma estrutura ultrapassada, que contamina o solo, os rios e ameaça a saúde da população. Pior: faz isso em nome de um discurso populista que confunde desenvolvimento sustentável com interesse político.
O STDR Iranduba, desenvolvido pela Norte Ambiental, já é considerado um marco para o Amazonas, capaz de gerar empregos, movimentar a economia local e transformar a cidade em referência nacional em gestão de resíduos. Em vez disso, Ferraz entrega aos moradores mais do mesmo — lixo, descuido e desperdício de oportunidades.
A incoerência é evidente. O mesmo gestor que se dizia defensor da modernização agora se transforma em símbolo do retrocesso. Sua mudança de postura não tem justificativa técnica; soa, antes, como conveniência política.
Num momento em que o mundo exige compromisso ambiental e responsabilidade com a Amazônia, a atitude de Ferraz coloca Iranduba na contramão da história. Em vez de liderar o avanço, o prefeito escolheu o lixão.
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