STF desmoraliza Alessandra Campelo e derruba censura contra o CM7 em decisão histórica
Amazonas – Em um dos episódios mais marcantes da luta contra a censura no Amazonas, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão que tentava silenciar o Portal CM7 Brasil a pedido da deputada estadual Alessandra Campelo. A liminar que mandava apagar matérias jornalísticas foi inteiramente suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, que classificou a ordem como restrição ilegítima à liberdade de imprensa.
A derrota é direta, pública e avassaladora: a deputada tentou calar um veículo que denuncia abusos de poder e o STF disse não. Tentaram apagar a verdade e o STF expôs a manobra.
Alessandra Campelo havia acionado a Justiça para retirar 13 matérias que a incomodavam politicamente. As publicações mostravam ostentação, condutas públicas controversas e críticas sobre sua atuação parlamentar. Ela alegou “ataques” e “difamação”.
Mas o ministro Alexandre de Moraes foi categórico:
- não havia prova de falsidade em nenhuma reportagem;
- não houve abuso jornalístico;
- os fatos divulgados eram públicos e de interesse coletivo;
- a decisão que mandou remover as matérias foi mal fundamentada e configurou censura prévia, algo proibido pela Constituição.
Nas palavras do ministro, a Justiça do Amazonas violou frontalmente o entendimento da ADPF 130, que garante a plena liberdade da atividade jornalística.
A mensagem foi clara: não se censura imprensa porque um político se sentiu incomodado.
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Os responsáveis pela vitória são os advogados que enfrentaram o abuso:
• Alberto Moussallem Filho;
• Ana Paula da Silva Bezerra;
• Marcus André Gonzales de Araújo.
Foram eles que levaram ao STF o argumento central: a decisão da 1ª Vara Cível de Manaus violava a Constituição e restaurava, na prática, a censura prévia — algo enterrado no Brasil há mais de três décadas. E o Supremo concordou. O CM7 vence, a democracia vence, e a censura perde.
A decisão de Alexandre de Moraes não apenas devolve ao ar todas as matérias que Alessandra Campelo tentou esconder, ela também reafirma que:
- a imprensa tem o direito de fiscalizar políticos;
- críticas públicas fazem parte da vida democrática;
- ninguém pode pedir ao Judiciário que apague fatos reais porque está desconfortável com eles;
- censura nunca será tolerada no Brasil.
Com essa vitória, o STF envia um recado duro e direto: a verdade não será retirada do ar — nem por liminar, nem por pressão política.
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