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SEDUC pagou mais de R$ 67 milhões a empresa suspeita de cometer fraudes em contratos públicos; veja vídeo

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SEDUC pagou mais de R$ 67 milhões a empresa suspeita de cometer fraudes em contratos públicos; veja vídeo

Manaus – A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (SEDUC), durante a gestão da ex-secretária Kuka Chaves, efetuou pagamentos que ultrapassam R$ 67,3 milhões a uma empresa acusada de envolvimento em esquemas de fraude em licitações e formação de quadrilha em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

A empresa em questão é a Inca Tecnologia de Produtos e Serviços Ltda, uma distribuidora de livros com sede em Curitiba. A Inca foi alvo de investigações na Operação “Capa Dura”, que revelou um esquema de fraudes em contratos públicos, levando à prisão do empresário Jailson Ferreira da Silva, apontado como o responsável pelas operações da companhia.

No Amazonas, a Inca celebrou três contratos milionários com a SEDUC, somando um total de R$ 67.311.820,00 (sessenta e sete milhões, trezentos e onze mil e oitocentos e vinte reais). Um fato curioso é que todos os contratos foram assinados no mesmo dia, 11 de agosto de 2022. Os valores individuais são: R$ 7.015.680,00 no primeiro contrato, R$ 26.992.540,00 no segundo e R$ 33.303.600,00 no terceiro.

Esses contratos foram firmados sob a responsabilidade de Kuka Chaves, ex-secretária de educação, que posteriormente disputou as eleições municipais para o cargo de vereadora, mas não conseguiu se eleger.

Histórico de irregularidades

A atuação da Inca Tecnologia não se restringe ao Amazonas. A empresa já havia sido envolvida em casos semelhantes em Porto Alegre, onde celebrou contratos com a Secretaria Municipal de Educação, e em Alagoas, onde recebeu mais de R$ 50 milhões do governo estadual para fornecimento de livros. Ambas as situações colocaram a empresa sob investigação das autoridades locais.

Essas denúncias colocam em evidência a necessidade de rigor na fiscalização de contratos públicos, especialmente em áreas tão sensíveis como a educação, onde cada recurso deveria ser destinado a melhorar o acesso e a qualidade do ensino.

Outro contrato:

Mais um contrato:

Texto e apuração: Thiago Quara



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