Samel em desespero: empresa recorre a milícia digital de vereadores e Fake News do Radar Amazônico para barrar licitação
Manaus – A operadora de planos de saúde Samel, desesperada por estar beirando a falência, tem se mostrado empenhada em conseguir contratos com órgãos públicos para se reerguer no mercado. Para isso, a empresa, que possui representantes diretamente ligados à política amazonense, tem recebido ajuda de vereadores e donos de blogs para propagar fake news e enfraquecer suas concorrentes.
Nesta semana, uma milícia digital criou a narrativa de que, supostamente, uma licitação da Prefeitura de Manaus para contratação de serviços de plano de saúde estaria sendo direcionada para a Hapvida, sem qualquer prova concreta. Todo o argumento, que apresentava uma discrepância imensa com a realidade, buscava favorecer a Samel.
Vereadores como Rodrigo Guedes e Capitão Carpê, que buscam holofotes para serem reeleitos neste ano, usaram essas notícias falsas como palanque político e assim conseguiram estampar manchetes no Blog Radar Amazônico, que já estava em busca de criar uma cortina de fumaça para favorecer a Samel.
A proprietária do site Radar Amazônico, Any Margareth, e os respectivos vereadores, conhecidos como ‘inimigos do povo’, insistiram tanto nesta narrativa que a Justiça suspendeu a licitação. Diante dessa suspensão, quem sofre são os servidores da Prefeitura.
Perseguição
Enquanto acusava a Prefeitura de ter direcionado uma licitação para a Hapvida, a Samel acabou ganhando de presente um contrato milionário, da Comissão de Licitação da Câmara Municipal de Manaus, para prestar serviços de plano de saúde na capital. A situação, ocorrida nesta última quinta-feira (11), gerou indignação na operadora prejudicada por irregularidades nos trâmites para escolha da vencedora do pregão.
A Câmara Municipal de Manaus havia aberto uma comissão licitatória para decidir sobre a contratação do plano de saúde para servidores do órgão. A Hapvida se inscreveu para concorrer ao contrato e seguiu todas as exigências previstas no edital, mas mesmo assim acabou sendo impedida de concorrer e apresentar suas propostas, sem ter nem mesmo a chance de mostrar as vantagens e benefícios de sua oferta contratual.
O pregoeiro, de forma arbitrária, descredenciou a empresa e buscou exigências supérfluas para beneficiar a Samel, que estava ofertando um preço contratual equivalente a 250% maior que a Hapvida. Foi encerrada, de forma ríspida, qualquer tentativa de diálogo entre as partes envolvidas.
Vale ressaltar que, segundo nota da Hapvida, enviada à imprensa, o pregoeiro ignorou diversas irregularidades nos documentos de credenciamento da Samel e definiu a empresa como licitante vencedora.
Diante dos fatos, ficam os questionamentos: Qual interesse da CMM em direcionar o contrato para Samel? Por que os vereadores Rodrigo Guedes e Capitão Carpê não estão empenhados em fazer alarde sobre essa nítida irregularidade que mexe nos cofres públicos? O quanto Any Margareth está ganhando da Samel para atacar a Hapvida? Bom, uma coisa é certa: a Justiça precisa intervir também neste processo licitatório.
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