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Professores protestam contra prefeito Andreson Cavalcante durante festa de aniversário de Autazes

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Professores protestam contra prefeito Andreson Cavalcante durante festa de aniversário de Autazes

Amazonas – No último sábado (02), enquanto Autazes se preparava para celebrar seus 68 anos com shows de artistas nacionais e eventos esportivos, os servidores da educação da cidade decidiram levantar faixas e cartazes em meio às festividades para denunciar o abandono e a falta de respeito que enfrentam diariamente.

As queixas dos profissionais da educação são graves e refletem um cenário de descontentamento generalizado. Entre os principais pontos levantados, está o não cumprimento do piso salarial, a falta de pagamento das férias de 2023 e a ausência de repasse de uma sobra de R$ 12 milhões do Fundeb de 2023.

Durante o protesto, os servidores exigiram explicações do prefeito Andreson Cavalcante sobre o destino dos recursos destinados aos salários e benefícios. Em meio aos gritos de revolta, questionaram o paradeiro dos R$ 14 mil que, segundo o prefeito, foram destinados ao pagamento dos professores. “O gato comeu? Por que até hoje não caiu na conta? Mais uma de suas mentiras”, dizia um dos cartazes.

Além das questões financeiras, os profissionais denunciaram também a falta de respeito e o tratamento desigual por parte da administração municipal. Transferências arbitrárias de setores, falta de diálogo e punições injustas foram apontadas como práticas recorrentes, evidenciando um ambiente de desrespeito e arbitrariedade.

Diante do cenário de descaso e desvalorização, os servidores clamam por justiça e respeito. Cobram dos vereadores a aprovação de um requerimento para a instalação de uma CPI que investigue a aplicação dos recursos do Fundeb de 2023 e prometem levar suas denúncias até o Ministério Público.

Enquanto Autazes comemora mais um ano de existência, os servidores da educação reivindicam dignidade e respeito, reiterando que não serão tratados como meros empregados, mas como cidadãos que lutam pelos seus direitos e pelo bem-estar da comunidade.

Veja a denúncia da professora Adriana Ramalho aqui. 

 



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