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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode visitar Manaus em novembro

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode visitar Manaus em novembro

Brasil – A possibilidade de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitar Manaus tem ganhado destaque nos últimos dias. A decisão sobre a visita deve ser anunciada até o final da semana. No entanto, os preparativos para a chegada da comitiva americana ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes já estão em andamento. Espera-se uma movimentação significativa no terminal durante a passagem de Biden por Manaus, que está prevista para os dias 16 e 17 de novembro.

Em setembro, após seu discurso na 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou ter convidado Biden para conhecer a Amazônia. Eles conversaram brevemente nos bastidores da assembleia antes do discurso de Biden. “Vamos ver se o Biden vai para a Amazônia”, comentou Lula a jornalistas na ocasião.

Joe Biden chegará ao Brasil no próximo mês para a reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A visita à Amazônia, caso ocorra, seria antes do encontro multilateral, segundo o jornalista Jamil Chade, colunista do UOL. A repórter Lisandra Paraguassu, da Reuters, apurou que a parada pode ser em Manaus ou em Belém, no Pará, que sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no ano que vem.

Doação em julho

O governo Biden anunciou a transferência de US$ 47 milhões ao Fundo Amazônia, administrado pelo Brasil. Esse valor representa a segunda parte de um compromisso total de US$ 500 milhões, que começou com uma doação de US$ 50 milhões em abril de 2023. A embaixada americana em Brasília afirmou que a administração Biden continuará a trabalhar com o Congresso dos EUA para assegurar o restante do financiamento até 2028.

No comunicado, a embaixada parabenizou o governo Lula pelo “extraordinário sucesso” na redução do desmatamento na Amazônia, que caiu pela metade no ano passado, alcançando o menor nível desde 2018. O documento ressaltou que o combate à crise climática é fundamental na parceria entre os dois países.



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